Terremotos no Brasil
Terremotos são comumente conhecidos como tremores de terra ou formalmente, abalos sísmicos. Os terremotos podem ser originados de duas formas, por tectonismo e vulcanismo.
O primeiro é oriundo de movimentos das placas tectônicas, esses podem ser convergentes ou divergentes, dessa forma a acomodação dessas placas geram os abalos sísmicos ou terremotos.
O segundo dá origem aos terremotos a partir de erupções vulcânicas, que correspondem à liberação de uma grande quantidade de energia acumulada no interior da Terra.
A ocorrência de terremotos pode ser monitorada, no entanto, é difícil de realizar previsões precisas do lugar e momento exato em que esse fenômeno pode acontecer, porém existem lugares que são mais propícios a incidências de abalos, nesse caso a possibilidade maior são nas bordas das placas tectônicas ou regiões onde elas se encontram.
Os terremotos podem ser medidos, o método de avaliação desse fenômeno foi elaborado pelo sismólogo norte-americano Charles Francis Richter, seu nome é utilizado para designar a escala. Os abalos são medidos em uma escala de 0 a 9, que corresponde à quantidade de energia liberada.
Anualmente são registrados aproximadamente 300 mil terremotos com escalas que variam em uma média entre 2 e 2,9 graus na escala Richter. Desse número alguns acontecem em território brasileiro.
Até pouco tempo atrás se acreditava que o território brasileiro era imune a ocorrência de terremotos, hoje já se sabe que essa informação é um tanto quanto precipitada, uma vez que estudos e pesquisas nesse tema ainda são modestos no Brasil.
Recentemente, o Brasil presenciou dois abalos sísmicos, o primeiro ocorreu em 2007 em um vilarejo localizado ao norte do Estado de Minas Gerais, esse evento gerou a primeira vitima fatal decorrente de terremotos na história do Brasil.
O segundo evento corresponde a três ocorrências em 2008 no norte do Ceará, registrando 3,9 graus na escala Richter. Os moradores dos municípios atingidos ficaram apavorados e passaram a noite acordados na rua.
Segundo o chefe do Laboratório de Sismologia da Defesa Civil, os terremotos vão continuar e alertou que a população deve conviver com o fenômeno.
Diante desses fatos e de outros ocorridos em anos passados fica evidente que o território brasileiro não está totalmente livre da ocorrência de abalos sísmicos, nesse sentido existe uma possibilidade real da incidência de terremotos de maiores proporções em uma das inúmeras cidades do Brasil, a escala mais elevada registrada no Brasil ocorreu em 1955, no Estado de Mato Grosso com 6,6 na Escala Richter.
Toda polêmica acerca da “imunidade” do Brasil em relação à ocorrência de terremotos foi derrubada pelo professor Allaoua Saadi. Através do Departamento de Geografia do Instituto de Geociência, liderado por Allaoua Saadi foram encontradas 48 falhas geológicas em toda extensão do território brasileiro.
São nessas falhas que desenvolvem os terremotos, por meio do movimento das placas tectônicas. As falhas se formaram há milhões de anos em um longo processo geológico. As placas atuais são resultados da junção de placas, uma sobreposta a outra, e muitas vezes a acomodação não realiza um perfeito encaixe, com isso há a formação de trincas, lacunas, rachaduras e falhas, e quando há ruptura resulta em terremotos.
Como foi expresso no texto, não há como prever a ocorrência de terremotos, embora haja maneiras de identificar lugares propícios ao desenvolvimento de tal fenômeno.
Diante dessa pesquisa, Saadi afirmou que a concentração maior das falhas está presente no Nordeste e Sudeste. Apesar das novidades oriundas desse estudo, ainda se tem informações superficiais, uma vez que foram identificadas somente as grandes falhas e existem ainda inúmeras outras pequenas fissuras.
Para a consolidação desse trabalho, Saadi utilizou vários recursos, dentre os principais estão: análise de mapas topográficos e geológicos, imagens de satélites e radar, além de livros e pesquisas sobre o assunto.
O pesquisador em questão relatou que existe a possibilidade de acontecer terremotos, porém com menor freqüência e intensidade em relação a outros lugares do globo.
O primeiro é oriundo de movimentos das placas tectônicas, esses podem ser convergentes ou divergentes, dessa forma a acomodação dessas placas geram os abalos sísmicos ou terremotos.
O segundo dá origem aos terremotos a partir de erupções vulcânicas, que correspondem à liberação de uma grande quantidade de energia acumulada no interior da Terra.
A ocorrência de terremotos pode ser monitorada, no entanto, é difícil de realizar previsões precisas do lugar e momento exato em que esse fenômeno pode acontecer, porém existem lugares que são mais propícios a incidências de abalos, nesse caso a possibilidade maior são nas bordas das placas tectônicas ou regiões onde elas se encontram.
Os terremotos podem ser medidos, o método de avaliação desse fenômeno foi elaborado pelo sismólogo norte-americano Charles Francis Richter, seu nome é utilizado para designar a escala. Os abalos são medidos em uma escala de 0 a 9, que corresponde à quantidade de energia liberada.
Anualmente são registrados aproximadamente 300 mil terremotos com escalas que variam em uma média entre 2 e 2,9 graus na escala Richter. Desse número alguns acontecem em território brasileiro.
Até pouco tempo atrás se acreditava que o território brasileiro era imune a ocorrência de terremotos, hoje já se sabe que essa informação é um tanto quanto precipitada, uma vez que estudos e pesquisas nesse tema ainda são modestos no Brasil.
Recentemente, o Brasil presenciou dois abalos sísmicos, o primeiro ocorreu em 2007 em um vilarejo localizado ao norte do Estado de Minas Gerais, esse evento gerou a primeira vitima fatal decorrente de terremotos na história do Brasil.
O segundo evento corresponde a três ocorrências em 2008 no norte do Ceará, registrando 3,9 graus na escala Richter. Os moradores dos municípios atingidos ficaram apavorados e passaram a noite acordados na rua.
Segundo o chefe do Laboratório de Sismologia da Defesa Civil, os terremotos vão continuar e alertou que a população deve conviver com o fenômeno.
Diante desses fatos e de outros ocorridos em anos passados fica evidente que o território brasileiro não está totalmente livre da ocorrência de abalos sísmicos, nesse sentido existe uma possibilidade real da incidência de terremotos de maiores proporções em uma das inúmeras cidades do Brasil, a escala mais elevada registrada no Brasil ocorreu em 1955, no Estado de Mato Grosso com 6,6 na Escala Richter.
Toda polêmica acerca da “imunidade” do Brasil em relação à ocorrência de terremotos foi derrubada pelo professor Allaoua Saadi. Através do Departamento de Geografia do Instituto de Geociência, liderado por Allaoua Saadi foram encontradas 48 falhas geológicas em toda extensão do território brasileiro.
São nessas falhas que desenvolvem os terremotos, por meio do movimento das placas tectônicas. As falhas se formaram há milhões de anos em um longo processo geológico. As placas atuais são resultados da junção de placas, uma sobreposta a outra, e muitas vezes a acomodação não realiza um perfeito encaixe, com isso há a formação de trincas, lacunas, rachaduras e falhas, e quando há ruptura resulta em terremotos.
Como foi expresso no texto, não há como prever a ocorrência de terremotos, embora haja maneiras de identificar lugares propícios ao desenvolvimento de tal fenômeno.
Diante dessa pesquisa, Saadi afirmou que a concentração maior das falhas está presente no Nordeste e Sudeste. Apesar das novidades oriundas desse estudo, ainda se tem informações superficiais, uma vez que foram identificadas somente as grandes falhas e existem ainda inúmeras outras pequenas fissuras.
Para a consolidação desse trabalho, Saadi utilizou vários recursos, dentre os principais estão: análise de mapas topográficos e geológicos, imagens de satélites e radar, além de livros e pesquisas sobre o assunto.
O pesquisador em questão relatou que existe a possibilidade de acontecer terremotos, porém com menor freqüência e intensidade em relação a outros lugares do globo.
Publicado por Eduardo de Freitas
Ferramentas, por Brasil Escola
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