Concordância verbal com sujeito deslocado
Dentre as particularidades que norteiam os estudos linguísticos há a chamada sintaxe. Ela, por sua vez, ocupa-se de uma função cuja importância é enorme – a das relações que se estabelecem entre os termos que constituem um dado contexto oracional. Dessa forma, qual seria a relação que se estabelece entre o verbo e seu respectivo sujeito?
Pois bem, fazemos referência à concordância verbal, cujo pressuposto, digamos assim, “básico”, é de que o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Nesse sentido, ocupemo-nos em fazer algumas abordagens que norteiam um fato linguístico que se demarca pelo sujeito deslocado. Se deslocado, obviamente que ele escapou da sua posição original, convencional. Mas é que, a depender de determinadas situações, ele pode se encontrar em qualquer que seja o posicionamento, que o pressuposto sobre o qual falamos anteriormente (básico) irá prevalecer. Então, para que possamos efetivar nossa compreensão de forma plausível, atenhamo-nos a alguns exemplos, tidos como incorretos:
Falta mais imagens no texto...
No texto falta mais exemplos...
Ficou comprovada, de uma vez por todas, as tentativas de suborno.
Basta alguns dias para que eu me acostume à nova ideia.
Sobrou apenas desilusões amorosas.
De modo a retificarmos tais enunciados, bem como adequá-los ao padrão formal da linguagem, temos:
Faltam mais imagens no texto...
No texto faltam mais exemplos...
Ficaram comprovadas, de uma vez por todas, as tentativas de suborno.
Bastam alguns dias para que eu me acostume à nova ideia.
Sobraram apenas desilusões amorosas.