Conjugações verbais
Em se tratando do universo gramatical, muitas vezes ele nos conduz a caminhos um tanto quanto tortuosos. Assim, dependendo da nossa competência linguística, acabamos nos perdendo em meio a alguns meandros. Exemplo claro de algumas dessas sinuosidades é exatamente a classe representada pelos verbos, dadas as suas muitas peculiaridades.
Nesse sentido, há determinadas formas verbais que se tornam verdadeiras armadilhas, acometendo e pondo em xeque boa parte dos falantes, bem como contingentes significativos de redatores. As chamadas formas irregulares representam o pivô da questão, ora confundidas com outras, ora pronunciadas de forma inadequada, enfim. Dessa forma, eis elucidadas abaixo algumas delas, no sentido de fazer com que você, caro (a) usuário (a), aprenda a reconhecer de forma efetiva os pontos que as demarcam:
# Verbos VER e VIR:
Ambos se confundem no futuro do subjuntivo, pois um assume a forma do outro. O mesmo acontece com algumas formas compostas, representadas pelos verbos ANTEVER, PREVER, REVER, etc.
Conjuguemo-los, portanto:
Ver
Se eu vir Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
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Vir
Se eu vier |
PÔR E QUERER
Quando eu pôr ou quando eu puser?
Quando eu querer ou quando eu quiser?
Em ambas as formas, a que mais se adéqua ao discurso é aquela representada pela segunda alternativa (puser/quiser).
MEDIAR/ ANSIAR/ INCENDIAR/ ODIAR
Todas essas formas recebem a vogal “e” nas formas rizotônicas, cuja tonicidade se encontra na raiz. Dessa forma:
Eu medeio / Eu anseio / Eu incendeio / Eu odeio
Para compreender melhor o assunto, acesse o texto “Verbos terminados em ‘-iar’- regulares ou irregulares”.
PARIR E PAIRAR
Ambos os verbos apenas são iguais na primeira pessoa do presente do indicativo. Dessa forma, quando conjugados, temos:
Parir
Eu pairo
Tu pares
Ela pare
Nós parimos
Vós paris
Elas parem
Pairar (sustentar-se no ar, voar vagarosamente)
Eu pairo
Tu pairas
Ele paira
Nós pairamos
Vós pairais
Ele pairam