Verbos terminados em “-iar” – regulares ou irregulares
Antes de compreendermos acerca das características inerentes a esta ou àquela ocorrência linguística é sempre louvável retomarmos alguns conceitos dos quais já temos conhecimento, mesmo porque tudo se trata de um encadeamento de informações que a todo o momento se entrecruzam.
E, por assim dizer, ressaltemos as classificações que são atribuídas aos verbos, sendo estes demarcados por regulares, irregulares, anômalos, defectivos e abundantes – visto que todos assim se denominam pelo fato de apresentarem características distintas.
De forma especial, temos que os regulares, irregulares e anômalos se encontram relacionados a um aspecto de fundamental importância: o fato de obedecerem ou não a um paradigma – representado por um modelo convencional no que tange às conjugações. Daí, temos que os verbos regulares obedecem a este modelo, ou seja, não se constata nenhuma alteração quanto ao radical. Já quando o contrário ocorre (havendo alteração no radical), dizemos que tal convencionalismo não foi inteiramente preservado, obviamente é assim que ocorre com os irregulares e anômalos.
Dessa forma, focando o objetivo a que se presta o artigo em questão, daremos ênfase aos verbos terminados em “-iar”, ora considerados regulares (como é o caso do verbo variar), ora irregulares (representados pelos verbos mediar e seus respectivos derivados – intermediar e remediar – ansiar, incendiar e odiar), cuja característica reside no fato de receberem a intercalação da vogal “e” nas formas rizotônicas.
Sendo assim, no intuito de familiarizarmo-nos com a forma pela qual são conjugados, daremos prioridade ao verbo mediar, assim expresso:
Modo indicativo
Modo subjuntivo
Modo imperativo
Infinitivo pessoal
Formas nominais
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras