Modelo atômico e seu evolucionismo
Na Antigüidade, os gregos Demócrito de Abdera (420 a.C.) e Leucipo (450 a.C.) sugeriram modelos de átomos: eles afirmavam que a matéria era composta por pequenas partículas, que receberam a denominação de átomo, palavra que em grego significa indivisível. Este modelo é um modelo filosófico sem base experimental, sem forma definida e sem núcleo.
O átomo até chegar ao modelo atual, passou por modelos propostos por John Dalton, Joseph John Thomson, Ernest Rutherford e Niels Bohr.
Dalton propôs que o átomo consistia em uma esfera maciça, homogênea, indivisível e de carga elétrica neutra, já o físico inglês Thomson realizou experimentos com descargas elétricas de gases e concluiu que o átomo deveria ser uma pequena esfera positiva com elétrons de carga negativa incrustados na esfera. Esse modelo foi apelidado de “pudim de ameixas”.
Essas teorias atômicas propostas por Dalton e Thomson foram superadas em 1911 pelo modelo de Ernest Rutherford. Segundo ele, o átomo consiste em um núcleo pequeno que compreende toda a carga positiva e praticamente a massa do átomo, e também de uma região extranuclear, que é um espaço vazio onde só existem elétrons distribuídos. O núcleo atômico é uma partícula que tem uma massa maior que a do elétron, mas se tratando da carga, o núcleo e o elétron possuem cargas iguais, mas de sinais opostos. Os elétrons possuem carga negativa e o núcleo possui carga positiva. Essas observações sobre o núcleo atômico foram feitas por Rutherford em 1914, que mais tarde (ano de 1920) afirmou que essa carga positiva deve-se à presença de prótons, nome proposto por ele.
O átomo passou por um aperfeiçoamento em 1913, realizado pelo físico dinamarquês Niels Bohr, que estabeleceu o modelo de átomo como sistema planetário, que dividia a eletrosfera em sete camadas, chamadas atualmente de camadas de valência.