Caju

Caju
O caju (do tupi-guarani “acayu” ou “aca-iu”, que significa “noz que se produz”) é visto, na maioria das vezes, como o fruto do cajuzeiro (Anacardium occidentale), o que não é correto. Na verdade, o fruto é apenas a castanha do caju; a parte comestível vendida comumente como fruta é o seu pedúnculo floral, esse é carnoso, amarelo, rosado ou vermelho, suculento e comestível.

O cajueiro é uma planta originária da região litorânea do Brasil que se espalhou por várias regiões do país através das castanhas levadas pelos índios. O caju foi levado pelos portugueses para outras regiões da África e Ásia, onde também se adaptou muito bem.

O caju é rico em vitamina C (seu teor é bem maior do que o da laranja), além de possuir quantidades significativas de certas vitaminas do complexo B e Ferro. Ajuda a proteger as células do sistema imunológico contra os danos dos radicais livres, é grandemente utilizado na fabricação de sucos, sorvetes, doces, licores, vinhos, xaropes e vinagres. A castanha também, depois de torrada, é usada como petisco, sendo exportada para grande parte do mundo (sua produção gera divisas da ordem de 150 milhões de dólares anuais). Até mesmo o bagaço do caju pode ser aproveitado na elaboração de determinados pratos da culinária nordestina.

No Brasil, os maiores produtores estão localizados na região Nordeste: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia. Sendo assim, a fruta é de grande importância econômica na região, uma vez que gera 35 mil empregos diretos no campo e 15 mil na indústria, além de 250 mil empregos indiretos nos dois segmentos.
Publicado por Tiago Dantas
Química
Tiocompostos ou compostos sulfurados
Os tiocompostos ou compostos sulfurados apresentam átomo de enxofre ocupando uma posição de um átomo de oxigênio na função oxigenada.