Lábio leporino

A fissura labiopalatal pode ser diagnosticada ainda na gravidez
A fissura labiopalatal, conhecida popularmente como lábio leporino, é uma abertura na região do lábio ou do palato decorrente do não fechamento dessas estruturas, que deveria ocorrer entre a quarta e a décima semana de gestação. Estas fendas podem atingir apenas um lado do lábio, os dois lados ou, ainda, lábio e palato. As fissuras no palato permitem uma ligação entre o canal oral e nasal.

O uso do álcool e cigarros; raios-X na região abdominal durante a gravidez; ingestão de alguns medicamentos; deficiências nutricionais e infecções podem acarretar no nascimento de uma criança com tais fissuras, que podem ser também causadas por fatores hereditários. Sua correção só é feita via cirurgias plásticas e maxilo-faciais.

Atualmente, em razão do avanço tecnológico, há como se diagnosticar as fissuras no período gestacional, via ultrassom e o lábio da criança pode ser operado aos três meses de idade. Entretanto, a cirurgia de palato só pode ser feita aos doze meses.

Cuidados na alimentação da criança são necessários – uma vez que podem surgir dificuldades quanto a este fato, e o aleitamento materno é imprescindível, pois auxilia na prevenção de infecções, combate a anemia e fortalecimento da musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe.

Sem tratamento, as fissuras podem provocar seqüelas, tais como perda da audição, problemas na fala e déficit nutricional, além de problemas relativos à auto-estima. Infelizmente, nem todas as famílias têm condições financeiras de arcar com o tratamento, que é longo e envolve diversas cirurgias estéticas e corretivas.

Assim, há algumas organizações que procuram dar condições para que crianças com menores condições financeiras sejam beneficiadas, como a Operação Sorriso do Brasil, uma organização global de fundações e associações sob a marca da Operation Smile, que existe em 25 países situados na Ásia, África, Europa Oriental, América Latina e Oriente Médio.


Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
Química
Cigarro eletrônico, faz mal assim mesmo?
Dispositivos amplamente difundidos hoje e sem relatos concretos sobre os seus malefícios são os cigarros eletrônicos. Por mais que não saibamos de maneira clara o quão fazem mal a saúde é claro e evidente que não fazem bem! Vamos entender o seu funcionamento e desvendar o motivo pelo qual com certeza ele fazem mal a saúde.
Outras matérias
Biologia
Matemática
Geografia
Física
Vídeos