Quanto mais alto, maior o tombo?

Gato em queda livre (1ª imagem – suposição de queda do primeiro andar de um edifício; 2ª imagem – suposição de queda do terceiro andar de um edifício)

Se um gato cair do primeiro andar de um edifício, terá mais ou menos problemas físicos do que se cair do terceiro?

A aerodinâmica nos ensina que quanto mais leve o corpo, mais devagar ele cai.


É o caso do nosso amigo gato. Notamos uma queda livre do animal, o que nos leva a analisar tal evento como um lançamento vertical para baixo, ou seja, um movimento retilíneo uniformemente acelerado, no qual a velocidade do corpo em queda aumenta no decorrer do tempo.

Não podemos nos esquecer de que na queda também está presente a resistência do ar, o que permitirá o gato obter sucesso em sua queda ou não (esse sucesso depende da altura).

Analisando os fenômenos físicos já apresentados, observamos que o gato, ao cair do primeiro andar, não terá tempo suficiente para o sucesso na queda, isso porque o tempo de queda não possibilita ao bichano a postura ideal capaz de “defendê-lo”.

Já quando ele cai do terceiro andar, ocorre um momento de velocidade limite, na qual a resistência do ar aumenta até o momento em que se iguala ao peso do corpo do animal, fato que anula a aceleração resultante, fazendo então com que o gato caia com velocidade constante, tendo tempo de conseguir uma postura completa, evitando assim, possíveis danos de choque.

Conclusão: baseados nas leis da aerodinâmica, podemos concluir que os riscos de queda do 20º ou do 90º andar de um arranha céu, são iguais.

Por Talita A. Anjos
Graduada em Física
Equipe Mundo Educação

Publicado por Talita Alves dos Anjos
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