Pagamento da dívida externa brasileira

A dívida externa agrava os problemas sociais
Dívida externa representa o montante de todo recurso financeiro adquirido em forma de empréstimo. No caso do Brasil a dívida externa, entre pública e privada, atinge cifras de aproximadamente de 200 bilhões de dólares, ano base 2006, dessa forma o país ocupa o terceiro lugar em dívida externa, e uma das maiores do mundo.

A dívida externa é um dos principais agentes de contribuição para o agravamento das desigualdades sociais, pois para o pagamento das dívidas é reservado um grande volume de dinheiro que anualmente deixam de ser investidos no desenvolvimento para sanar a dívida.

Moratória

Uma das opções para sair da dívida é a moratória, que consiste em um país apresentar em forma de declaração as justificativas para provar a não capacidade de efetuar os devidos pagamentos, dessa forma o país realiza o requerimento para pausar ou mesmo não pagar a dívida.

O Brasil já colocou em prática a Moratória, foi no ano de 1987, período esse que o país deixou de pagar a dívida e os juros das mesmas, então o governo sofreu uma série de pressões externas por parte dos credores, além disso, os capitais estrangeiros migraram para outros países, impedindo a entrada de novos investidores no território, uma vez que esses temiam perder seus capitais. O governo logo após esses embargos, voltou atrás e resolver negociar com o FMI e outros credores, e partir daí definiu o pagamento de parcelas atrasadas.

Atualmente a Moratória é pouco viável, devido ao processo de globalização que se encontra o mundo, uma vez que há necessidade de novas tecnologias para o desenvolvimento. Não existe na atualidade chances de uma nação alcançar um alto nível de desenvolvimento de forma isolada, é impossível uma economia se isolar do sistema internacional, pois há necessidade de receber capital estrangeiro, importar tecnologias, e simplesmente estar integrado no cenário mundial, ou caso contrário não conseguirá acompanhar a Revolução Técnico-científica.

A perspectiva para esse século será de intensa integração no mundo, em escala social e econômica, além de uma abertura para o restante das nações é preciso permitir a inserção das constantes inovações em tecnologias (informática, robotização, novos materiais, química, genética, biotecnologia, medicina, etc.). Diante dos dados apresentados fica evidente que uma moratória implantada de forma integral sem a autorização dos credores, levará a economia envolvida a sucumbir economicamente.

Publicado por Eduardo de Freitas
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