Ayahuaska
Ayahuaska é o nome que se dá a uma bebida por meio da fervura de um cipó chamado Mariri (Banisteriopsis Caapi) e das folhas da planta Chacrona (Psychotria viridis), típicas da Floresta Amazônica. Utilizada em rituais religiosos, como do Santo Daime e União do Vegetal, em países como Peru, Equador, Colômbia, Bolívia e Brasil, este chá é considerado sagrado, uma vez que os adeptos afirmam atingir estados plenos de consciência.
Seu conhecimento e uso desta bebida, que leva aproximadamente um dia para ser preparada, são tão antigos que há evidências arqueológicas de sua utilização há aproximadamente 2000 a.C e, em 1616, o uso da Ayahuasca foi condenado pela Santa Inquisição.
Por ser psicoativa, por muito tempo foi considerada droga – inclusive seus efeitos são bem parecidos com os do chá de cogumelo. Entretanto, desde 2004 o CONAD (Conselho Nacional Antidrogas) não a considera como alucinógena, considerando seu emprego nestes rituais – sendo que alguns utilizam para ela o termo “enteógeno” (en- = interno; -theo- = divindade; -genos = gerador) – o pelo fato de que não há relatos de dependência física.
Sentimentos de felicidade, de amor, visões, compreensões de fatos vividos, viagens astrais, revelações, autoconhecimento, contato com Deus, aumento da sensibilidade auditiva, olfativa, da visão e do tato, etc., são alguns dos efeitos que proporcionam a estas pessoas, cuja maioria relata a experiência como uma mudança radical em suas vidas. A elevação das taxas de serotonina, que ocorrem aproximadamente 20 minutos após a ingestão do “chá”, pode ser a explicação fisiológica para tais acontecimentos.
Vômitos, sudorese, diarréia, medo e perda do controle podem ocorrer, dependendo da pessoa. Acredita-se que o uso de álcool, relação sexual e ingestão de carne dois dias antes e dois dias depois do ritual podem interferir em seus efeitos. Há relatos de pessoas que tiveram “feedbacks” até meses depois do uso. Pessoas com esquizofrenia, síndrome do pânico e transtorno bipolar devem ter atenção especial, já que a bebida pode acentuar os quadros destas doenças. O uso da ayahuaska concomitante com drogas e alguns antidepressivos e estabilizadores de humor são contra-indicados, salvo quando se está pelo menos há três semanas sem o uso.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Seu conhecimento e uso desta bebida, que leva aproximadamente um dia para ser preparada, são tão antigos que há evidências arqueológicas de sua utilização há aproximadamente 2000 a.C e, em 1616, o uso da Ayahuasca foi condenado pela Santa Inquisição.
Por ser psicoativa, por muito tempo foi considerada droga – inclusive seus efeitos são bem parecidos com os do chá de cogumelo. Entretanto, desde 2004 o CONAD (Conselho Nacional Antidrogas) não a considera como alucinógena, considerando seu emprego nestes rituais – sendo que alguns utilizam para ela o termo “enteógeno” (en- = interno; -theo- = divindade; -genos = gerador) – o pelo fato de que não há relatos de dependência física.
Sentimentos de felicidade, de amor, visões, compreensões de fatos vividos, viagens astrais, revelações, autoconhecimento, contato com Deus, aumento da sensibilidade auditiva, olfativa, da visão e do tato, etc., são alguns dos efeitos que proporcionam a estas pessoas, cuja maioria relata a experiência como uma mudança radical em suas vidas. A elevação das taxas de serotonina, que ocorrem aproximadamente 20 minutos após a ingestão do “chá”, pode ser a explicação fisiológica para tais acontecimentos.
Vômitos, sudorese, diarréia, medo e perda do controle podem ocorrer, dependendo da pessoa. Acredita-se que o uso de álcool, relação sexual e ingestão de carne dois dias antes e dois dias depois do ritual podem interferir em seus efeitos. Há relatos de pessoas que tiveram “feedbacks” até meses depois do uso. Pessoas com esquizofrenia, síndrome do pânico e transtorno bipolar devem ter atenção especial, já que a bebida pode acentuar os quadros destas doenças. O uso da ayahuaska concomitante com drogas e alguns antidepressivos e estabilizadores de humor são contra-indicados, salvo quando se está pelo menos há três semanas sem o uso.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Publicado por Mariana Araguaia de Castro Sá Lima
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