Linhas de campo
Quando há um campo magnético em uma região do espaço, existe pelo menos um objeto magnetizado na vizinhança. Uma bússola pode ser usada para indicar a presença do campo magnético terrestre. Como a agulha da bússola é magnetizada, o campo criado por ela sobrepõe-se ao já existente na região. Isso revela a interação entre o objeto magnetizado e a agulha da bússola que é mantida pelo campo magnético.
Como a agulha tem pequena massa e é móvel, ela muda de posição, tomando a direção paralela ao campo criado pelo objeto. O mapeamento das linhas do campo magnético fornece informações acerca da intensidade de uma possível interação entre dois objetos magnetizados. Como sabemos, a interação é maior na região próxima aos polos magnéticos.
Observe a figura acima: as linhas do campo magnético estão mais próximas na região dos polos do que nas demais. Assim, quanto mais próximas estiverem as linhas do campo magnético, mais intensa será a interação com outro objeto magnetizado, colocado nessa região.
As linhas que representam o campo magnético são fechadas, ou seja, não têm começo nem fim. Isso pode ser observado quando colocamos limalha de ferro em uma folha de papel, sobre um ímã de barra: o padrão de linhas formado continua na parte do papel que está sobre o ímã, fechando-se.
Inexistência do monopolo magnético
A teoria do magnetismo estabelece uma relação entre o fato de as linhas do campo magnético serem fechadas e os polos magnéticos, inseparáveis. De acordo com essa teoria, as linhas fechadas evidenciam a impossibilidade da existência de um único polo magnético isolado: caso existisse, as linhas do campo magnético partiriam dele ou terminariam nele e não seriam fechadas.