Regência do verbo insistir
Insistindo no fato de que você precisa se tornar um (a) conhecedor (a) dos aspectos que norteiam a língua que falamos, vamos a mais um deles, um tanto quanto familiar: a regência do verbo insistir.
Sempre quando você insiste, o faz em prol de algo, não é verdade?
Essa pista é suficiente para reconhecermos que tal verbo se apresenta como transitivo indireto, e, como tal, precisa de um complemento. Mas qual seria ele (ou eles)? Para analisarmos melhor, eis alguns enunciados:
Pedro insiste em ser meu amigo.
Meus primos insistiram para que eu ficasse um pouco mais.
Não insista mais nesta ideia absurda!
Constatamos que em dois deles o verbo se mostrou regido pela preposição “em”, e apenas em um pela preposição “para”.
Por essa razão é que devemos estar atentos a este detalhe: como se trata de um verbo transitivo indireto, ele precisa estar acompanhado de seu respectivo complemento, no caso, a preposição que lhe é cabida.
Mas, como sabemos, a depender do contexto comunicativo, alguns verbos transitam entre regências distintas, como ocorre com este em estudo. Assim, ele pode se apresentar também como intransitivo, ou seja, não necessitar de nenhum complemento, como em:
Mostre que você luta pelos seus objetivos, por isso insista!