Um estudo acerca dos verbos “ver” e “vir”
Por vezes distraído, você, em uma determinada circunstância cotidiana, já se pegou dizendo algo relacionado a “se ela me ver por aqui...”? Se sim, não se preocupe, pois expressões como esta corriqueiramente se manifestam em meio à trajetória de muitos interlocutores, tornando por vezes até cristalizadas no tempo.
A verdade é que a classe gramatical ora representada pelos verbos, dada a sua complexidade, se torna objeto de inúmeros questionamentos por uma grande parte dos usuários da língua, e não obstante, o caso relacionado ao emprego dos verbos ver e vir. A dúvida reside no fato de que, quando empregados no futuro do subjuntivo, um assume a forma do outro.
E tenha certeza, a problemática não para por aí, pois o mesmo ocorre com alguns de seus derivados, como é o caso dos verbos antever, entrever, prever, rever, advir, convir, intervir, provir e sobrevir.
De modo a sanarmos as possíveis dúvidas no que tange ao assunto em questão, analisemos a maneira pela qual se conjuga os referidos verbos. Eis, pois:
Futuro do Subjuntivo
Portanto, há que se constatar que a colocação antes mencionada carece de uma reformulação, evidenciando-se da seguinte forma:
Se ela me vir por aqui, certamente terminaremos o namoro.
Semelhantemente a esta ocorrência, nos atemos ao caso expresso por:
Se os governantes interviessem, não haveria tamanha precariedade.
Diferentemente ocorre com o verbo prover, que não segue o mesmo padrão do verbo ver, sendo assim representado:
Futuro do Subjuntivo
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Mundo Educação