Aclamação de Amador Bueno
Durante os séculos XVII e XVIII, a hegemonia da colonização portuguesa sob as terras brasileiras foi constantemente abalada. Nesse período, a debilidade econômica do Império Português pode ser justificada pela União Ibérica (1580 – 1640), período em que os espanhóis controlaram os domínios portugueses no Brasil.
Nesse intervalo de sessenta anos, muitos bandeirantes paulistas praticavam o apresamento e a comercialização de índios encontrados pelo interior do Brasil. Através dessa atividade, estabelecia-se uma atividade econômica que resolvia o problema da escassez de escravos africanos em território brasileiro.
Além disso, durante a União Ibérica, os bandeirantes paulistas constituíram outra rota de comercialização de índios que atendia a demanda por escravos dos colonizadores espanhóis da região do Prata. Por meio dessa rota, os bandeirantes ampliaram seus negócios conquistando um promissor mercado consumidor da mão-de-obra indígena.
Porém, com o fim da União Ibérica, o governo português veio a interromper o negócio estabelecido pelos bandeirantes. Portugal proibiu a escravização indígena buscando ampliar seus lucros ao, conseqüentemente, forçar os colonos a comprarem escravos africanos oferecidos pela administração colonial portuguesa.
Inconformados com essa exigência da metrópole, um grupo de bandeirantes paulistas resolveram armar um levante que exigiu o fim da proibição da escravização indígena. Buscando a vitória, os bandeirantes se dirigiram ao fazendeiro Amador Bueno, que também era a favor da escravização indígena.
Os bandeirantes paulistas convocaram Amador Bueno para que liderasse a revolta, aceitando o cargo de governador da província de São Paulo. Mesmo prestigiado pelos bandeirantes, Amador Bueno declinou a proposta por eles feita e jurou fidelidade ao governo português. De tal maneira, a revolta bandeirante perdeu sua sustentação.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Nesse intervalo de sessenta anos, muitos bandeirantes paulistas praticavam o apresamento e a comercialização de índios encontrados pelo interior do Brasil. Através dessa atividade, estabelecia-se uma atividade econômica que resolvia o problema da escassez de escravos africanos em território brasileiro.
Além disso, durante a União Ibérica, os bandeirantes paulistas constituíram outra rota de comercialização de índios que atendia a demanda por escravos dos colonizadores espanhóis da região do Prata. Por meio dessa rota, os bandeirantes ampliaram seus negócios conquistando um promissor mercado consumidor da mão-de-obra indígena.
Porém, com o fim da União Ibérica, o governo português veio a interromper o negócio estabelecido pelos bandeirantes. Portugal proibiu a escravização indígena buscando ampliar seus lucros ao, conseqüentemente, forçar os colonos a comprarem escravos africanos oferecidos pela administração colonial portuguesa.
Inconformados com essa exigência da metrópole, um grupo de bandeirantes paulistas resolveram armar um levante que exigiu o fim da proibição da escravização indígena. Buscando a vitória, os bandeirantes se dirigiram ao fazendeiro Amador Bueno, que também era a favor da escravização indígena.
Os bandeirantes paulistas convocaram Amador Bueno para que liderasse a revolta, aceitando o cargo de governador da província de São Paulo. Mesmo prestigiado pelos bandeirantes, Amador Bueno declinou a proposta por eles feita e jurou fidelidade ao governo português. De tal maneira, a revolta bandeirante perdeu sua sustentação.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Publicado por Rainer Gonçalves Sousa
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