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Clorofórmio

O clorofórmio é um líquido incolor, volátil e altamente tóxico
O clorofórmio é um líquido incolor, volátil e altamente tóxico

Clorofórmio é um composto pertencente ao grupo dos haletos orgânicos. Ele é na realidade o composto triclorometano (CHCl3).

Fórmulas do clorofórmio – triclorometano

Ele é um líquido incolor, volátil, mais denso que a água e de cheiro característico agradável. Em presença de luz ele se oxida gerando o cloreto de carbonila, também chamado de fosgênio. Este composto é um gás tóxico e corrosivo. Então, para impedir a sua oxidação, o clorofórmio é abrigado em frascos que impedem a entrada de luz (conforme as figuras abaixo) e ainda se adiciona um pouco de álcool etílico para destruir o fosgênio porventura existente.

O clorofórmio deve ser guardado em frascos que impeçam a entrada de luz, evitando que ele oxide

O clorofórmio foi obtido pela primeira vez em 1831, por Liebig e Soubeiran, a partir do álcool etílico, sob a ação de cloro e solução diluída de hidróxido de sódio.

Ele foi usado pela primeira vez como anestésico em procedimentos cirúrgicos, em 1847, na Inglaterra. Ele atuava da seguinte maneira: ao ser aplicado sobre a pele, a temperatura abaixava, pois ele absorvia calor; deste modo, os nervos sensitivos perdiam a atividade e a sensação de dor diminuía.

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Porém, seu uso foi gradativamente abandonado, em razão do seu alto grau de toxidade, tanto por ingestão quanto por inalação. Ficou comprovado também que o clorofórmio pode causar parada respiratória, comprometimento do sistema nervoso central e danos irreparáveis ao fígado e rins.

Ele também é bastante empregado como solvente de verniz e borrachas. Apesar de pouco solúvel na água, ele atua também como poluente dela. 

O clorofórmio foi usado como anestésico em cirurgias pela primeira vez em 1847

Comercialmente, o clorofórmio é obtido através da reação de redução do tetracloreto de carbono (CCl4):

Reação de obtenção do clorofórmio a partir do tetracloreto de carbono

Publicado por Jennifer Rocha Vargas Fogaça

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