Heredogramas
Em Genética, frequentemente analisamos questões relacionadas à hereditariedade e, para compreendê-las melhor, realizamos observações a respeito do histórico familiar do indivíduo. Para ajudar nessas análises, foram criados os heredogramas, representações que ilustram o grau de parentesco entre os organismos e em que indivíduos pode ser observada uma dada característica.
→ Simbologia usada nos heredogramas
Na construção de heredogramas, utilizam-se algumas simbologias para ilustrar os indivíduos e as respectivas relações de parentesco. A seguir, veja algumas dessas simbologias usadas em um heredograma:
Símbolos utilizados na construção de heredogramas
Utilizando esses símbolos, torna-se fácil construir e entender um heredograma. Entretanto, além dos símbolos, algumas numerações são encontradas nessa representação. Assim sendo, é importante saber que a numeração em algarismos romanos representa as gerações, e cada indivíduo de uma geração é indicado por algarismo arábico. Veja um exemplo a seguir:
O heredograma representa uma família em que os afetados apresentam albinismo
Considerando que o heredograma acima representa uma família que tem o gene para o albinismo, podemos resumidamente explicá-lo da seguinte forma:
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O heredograma possui três gerações;
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O casal 1 e 2 da primeira geração teve três filhos: dois do sexo masculino e um do sexo feminino;
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O indivíduo 3 da segunda geração é uma mulher afetada, ou seja, albina;
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O indivíduo 3 casa-se com um indivíduo normal;
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O casal 3 e 4 da geração II teve uma filha.
No caso do albinismo, sabemos que se trata de uma herança autossômica recessiva. Entretanto, caso não soubéssemos, deveríamos analisar o heredograma para identificar o tipo de herança mais provável. Veja a seguir algumas características presentes no heredograma que ajudam a identificar o tipo de herança:
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Autossômica recessiva: Ocorre em frequência similar em homens e mulheres; pais de indivíduos afetados que não possuem a característica são heterozigotos, e geralmente a característica pula gerações.
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Autossômica dominante: Ocorre em frequência similar em homens e mulheres; normalmente, a característica está presente em todas as gerações.
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Ligada ao X recessiva: Mais comum em homens, o pai não transmite a característica para o filho do sexo masculino, e todas as filhas de um homem afetado são portadoras do gene em questão.
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Ligada ao X dominante: Geralmente, todas as filhas de um homem afetado são afetadas, e o pai não transmite a característica para o filho do sexo masculino.