Metamorfose em anfíbios

A metamorfose em anfíbios refere-se a modificações morfológicas e fisiológicas durante seu desenvolvimento.
Durante o desenvolvimento do anuro, parte do ciclo de vida ocorre na água

Os anfíbios são animais conhecidos principalmente por sua dependência do ambiente aquático, onde vivem parte de sua vida e realizam sua reprodução. Esses animais apresentam a pele úmida, com a presença de glândulas, além de sofrerem metamorfose, sendo assim, possuem desenvolvimento indireto.

Os anuros apresentam a metamorfose mais nítida e não possuem cauda em sua fase adulta. Como principais representantes, destacam-se os sapos, pererecas e rãs. Nos outros grupos (Caudata e Gymnophiona), o processo de metamorfose é menos perceptivo. Em algumas espécies de salamandras, não ocorre metamorfose.

No período reprodutivo, os anuros exibem um comportamento interessante: eles cantam para atrair as fêmeas. Após encontrar uma parceira, ocorre o momento conhecido como amplexo nupcial, em que o macho abraça a fêmea e estimula a liberação de óvulos. No momento em que isso ocorre, o macho elimina seus espermatozoides sobre os óvulos, fecundando-os.


O girino respira por brânquias, possui cauda e não apresenta patas

Do ovo nasce o girino, a forma larval dos anuros. Eles vivem em ambiente aquático, apresentam brânquias e uma cauda bastante desenvolvida, além de não possuírem pernas. Eles também apresentam uma boca pequena adaptada à sua alimentação, que ocorre normalmente por processos de filtração e raspagem do substrato. Nessa fase da vida, o coração desses animais apresenta apenas um átrio e um ventrículo, sendo semelhante ao dos peixes.


Observe que, após o aparecimento das patas, o animal ainda apresenta cauda

Durante o processo de metamorfose dos anuros, os girinos ganham seus membros. Inicialmente, desenvolvem-se os membros posteriores na região próxima ao início da cauda e, posteriormente, desenvolvem-se os membros anteriores. Ocorre também o surgimento dos pulmões e modificações na estrutura do coração, que passa a ter dois átrios e um ventrículo. Assim que o pulmão forma-se, o animal pode sair do interior da água. Finalmente ocorre a reabsorção da cauda e o animal passa a apresentar as características morfológicas de um adulto, apesar de ainda serem pequenos.

Todo o processo de metamorfose em anfíbios é controlado através dos hormônios produzidos pela glândula tireoide, sendo marcado por um aumento na concentração de T4 (tiroxina). É importante destacar que a metamorfose apresenta período de tempo variável de um grupo para outro.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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