Microcefalia

A microcefalia é uma anomalia em que o recém-nascido apresenta perímetro cefálico inferior a 33 centímetros.
O uso de substâncias tóxicas pode ocasionar o desenvolvimento de microcefalia

A gestação é o período em que o bebê adquire características importantes para a sua sobrevivência fora do útero e, portanto, é uma fase em que qualquer desequilíbrio pode afetar o novo ser. Algumas vezes, infelizmente, a mãe, no decorrer dos nove meses, é acometida por alguma doença ou faz uso de substâncias que não deveriam ser usadas nesse período, o que faz com que a criança apresente problemas graves de desenvolvimento. Um desses problemas é a microcefalia, uma anormalidade que pode ter causa genética, mas também pode ser desencadeada por fatores ambientais.

O que é a microcefalia?

A microcefalia é uma anomalia que causa na criança um desenvolvimento anormal do crânio, que se apresenta menor do que a média para indivíduos com a mesma idade. Costuma-se considerar que recém-nascidos têm esse problema quando apresentam menos de 33 centímetros de perímetro da cabeça.

Como o crânio é menor que o normal, a microcefalia compromete o desenvolvimento do cérebro da criança. Além disso, a anormalidade está relacionada com diferentes graus de retardo mental, problemas motores, de equilíbrio e de fala, além do desenvolvimento de convulsões. Estudos indicam que 90% dos indivíduos que possuem microcefalia apresentam algum grau de retardo.

Como podemos classificar a microcefalia?

A microcefalia possui diferentes formas de classificação, sendo uma delas o início do desenvolvimento da anormalidade. Quando a microcefalia é observada logo no nascimento, ela recebe o nome de congênita. Quando se observa o problema no decorrer do primeiro ano de vida, diz-se que a microcefalia é pós-natal.

Também é possível classificar a microcefalia de acordo com a sua causa. Quando apresenta fatores genéticos, ela é chamada de microcefalia genética; quando possui outros fatores desencadeantes, é chamada de microcefalia ambiental ou externa.

O tamanho do perímetro cefálico também é usado como uma forma de classificação. Quando apenas o crânio apresenta tamanho inferior à média, diz-se que a microcefalia é desproporcional. Quando todo o corpo está menor que a média, a microcefalia é chamada de proporcional.

Quais são as principais causas da microcefalia?

Como citado anteriormente, a microcefalia pode ocorrer em decorrência de fatores genéticos ou externos. Os fatores externos desencadeantes dessa anormalidade são diversos, destacando-se a radiação, uso de drogas, consumo de álcool e doenças como rubéola, toxoplasmose, fenilcetonúria materna e desnutrição.

Surto de microcefalia em Pernambuco

Em novembro de 2015, o Brasil presenciou um grande surto de microcefalia em Pernambuco. Em menos de um ano, foram diagnosticados 141 casos da anormalidade, o que representa um aumento de mais de 10 vezes de um ano para outro.

Os motivos que levaram a tal surto foram investigados e concluiu-se que existe uma relação direta entre a microcefalia e uma doença viral conhecida como Zika, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O motivo da desconfiança em relação a essa doença surgiu diante do relato de grávidas de que, durante a gestação, apresentaram febre, coceira e manchas no corpo, sintomas característicos da doença.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
Química
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