Contração do Comprimento

Para realizarmos a medida do comprimento de um determinado corpo que está em repouso em nosso referencial, podemos, calmamente, medir as coordenadas das extremidades desse corpo usando uma régua.

Mas quando tentamos realizar esta medida quando o corpo está em movimento, temos que observar simultaneamente (em nosso referencial) as coordenadas das extremidades do corpo para que o resultado de nossas medidas seja válido.

Em seus postulados, Einstein propôs que: as leis da física são as mesmas para qualquer referencial inercial, e a velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor em todas as direções e em todos os referenciais inerciais.

Assim, foi proposto que o comprimento de um corpo, medido em outro referencial em relação ao qual está se movendo (na direção da dimensão que está sendo medida), é sempre menor que o comprimento medido inicialmente.
Vejamos a figura abaixo:

Contração do comprimento


Vamos supor que na figura acima o corpo esteja em repouso, possuindo comprimento L’ em relação a um observador. Em um segundo momento, o corpo possui velocidade V (em relação ao mesmo observador) na mesma direção em que foi medido o comprimento inicial. Einstein afirmou que esse corpo apresentará um comprimento L, sendo que L < L’, mantendo constante o valor da altura h.

De tal modo, podemos dizer que houve uma contração de comprimento, sendo a equação abaixo a que faz uma ligação direta entre esses comprimentos:

Onde:

L = comprimento do objeto em movimento
L’ = comprimento do objeto em repouso
u = velocidade relativa entre o referencial
c = velocidade da luz no vácuo

Por Domiciano Corrêa Marques da Silva
Graduado em Física
Publicado por Domiciano Correa Marques da Silva
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Nesta aula veremos como é o gráfico de uma função seno e analisaremos o valor de máximo, mínimo, amplitude e período dessa função.
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