Diferença entre VLT e BRT
Nos últimos anos, em razão dos incentivos governamentais e dos eventos internacionais que o Brasil sediou (Copa do Mundo, Olimpíadas e Paralimpíadas), ocorreu a ampliação da discussão acerca dos melhores modais para a mobilidade urbana nas grandes cidades.
Diversas foram as propostas de projetos de mobilidade apresentados no Brasil. Entretanto, dois modelos de transporte coletivo urbano acabaram por centralizar a discussão em torno da melhor solução para a enorme demanda de transporte coletivo: o Bus Rapid Transit (BRT) e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
→ VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)
O VLT é um meio de transporte coletivo que causa menos impactos ambientais que os mais comuns.1
O VLT é uma composição ferroviária com trilhos de superfície que precisa de energia elétrica. Trata-se de um sistema de transporte que atende a oferta de transporte existente entre o ônibus e o metrô subterrâneo.
→ BRT
O BRT é uma solução de transporte coletivo que demanda menor quantidade de recursos financeiros para sua implantação.2
BRT (Bus Rapid Transit) é um termo utilizado para sistemas de transporte urbano com ônibus, que são alvo de consideráveis melhorias na infraestrutura, nos veículos e nas medidas operacionais que resultam em uma qualidade de serviço mais atrativa. Pode ser compreendido como um ônibus de grande capacidade que opera em faixas segregadas na superfície.
Diferenças entre o BRT e o VLT
Em um projeto de implantação de qualquer um dos modais analisados, faz-se necessário levar em conta aspectos relacionados com o uso do solo e planejamento. Além disso, é preciso analisar criteriosamente fatores como custo, velocidade de implantação, capacidade de transporte e impacto ao meio ambiente.
A escolha de um modo de transporte é uma das decisões mais importantes no planejamento da infraestrutura urbana. O tipo de modal escolhido afeta diretamente a vida cotidiana das pessoas e as atividades produtivas do centro urbano.
1 Créditos da imagem – Shutterstock.com – André Luiz Moreira
2 Créditos da imagem – Shutterstock.com – tateyama