Anel vaginal
O anel vaginal é um método contraceptivo que inibe a ovulação. Ele consiste em um anel transparente e flexível, de superfície lisa e não absorvente, contendo etonogestrel e etinilestradiol: os mesmos hormônios da maioria das pílulas anticoncepcionais.
Ele é introduzido na vagina, manualmente, entre o primeiro e quinto dia da menstruação. Lá, fica mantido durante três semanas, com uma semana de intervalo. Neste período, libera lentamente seus hormônios, que serão absorvidos pela corrente sanguínea; e também confere um aumento da espessura do muco cervical e atrofia do endométrio. Após vinte e oito dias, um novo anel deverá ser colocado.
Uma das vantagens deste método é que, diferentemente da pílula, não é necessário ingerir doses diárias, evitando seu esquecimento. Como possui pequenas dimensões, geralmente não interfere na relação sexual. A diminuição das cólicas menstruais, e o risco para gravidez ectópica, doenças mamárias benignas, e câncer de endométrio e ovário, são outros pontos positivos.
Entretanto, tal como qualquer outro método, exceto a camisinha, não previne contra doenças sexualmente transmissíveis, tendo como possíveis efeitos adversos o ganho de peso, dor de cabeça, vaginites.
Ele é contraindicado para mulheres com problemas de varizes ou no coração, epilepsia, hipertensão, diabetes, obesidade, problemas hepáticos, doenças imunodepressivas, ou lactentes. Alguns antibióticos podem diminuir os seus efeitos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia