Diferenças entre COVID-19, gripe e resfriado
COVID-19, gripe e resfriado são doenças virais que apresentam alguns sintomas semelhantes, sendo todas responsáveis por desencadear sintomas respiratórios. O resfriado caracteriza-se por ser a doença mais branda entre as três. A gripe e a COVID-19 apresentam-se, com mais frequência, de maneira mais grave e levam a complicações que podem provocar a morte.
Apesar das semelhanças, vale salientar que a COVID-19, a gripe e o resfriado são três doenças virais que apresentam agentes causadores distintos. A COVID-19 é causada pelo SARS-CoV-2, a gripe é causada pelo Influenza, e o resfriado pode ser causado por diferentes vírus, sendo comum a infecção pelos rinovírus e coronavírus (diferente do causador da COVID-19). Esses agentes, no entanto, podem ser transmitidos da mesma forma.
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Como diferenciar a COVID-19, a gripe e o resfriado?
Diferenciar essas três doenças não é tarefa fácil, sendo fundamental a realização de exames para a confirmação de um diagnóstico. Entretanto, alguns sinais e sintomas podem ajudar-nos a entender se a situação pela qual passamos requer ou não uma maior atenção.
O primeiro sintoma que merece atenção é a febre, a qual é comum na COVID-19 e na gripe, mas é rara em casos de resfriado. Em um resfriado, geralmente, a febre, quando surge, é baixa. Na gripe, a febre dura, em média, três dias e, em geral, apresenta-se acima de 38 °C. Na COVID-19 a febre ocorre em mais de 80% dos casos.
No resfriado são comuns espirros, coriza ou nariz entupido, bem como a dor de garganta. De maneira geral, o resfriado afeta, principalmente, as vias aéreas superiores. Na COVID-19 e na gripe, os espirros são raros, a dor de garganta ocorre às vezes, e a coriza (ou nariz entupido) é rara na COVID-19 e ocorre, às vezes, na gripe.
A falta de ar é um sintoma que merece alerta, sendo observada na COVID-19, mas raramente na gripe e no resfriado. A falta de ar apresenta-se entre 19% e 35% dos pacientes com a COVID-19.
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A tabela seguinte foi criada pelo Ministério da Saúde e ajuda a compreendermos melhor a diferença entre essas três enfermidades. Vale dizer, no entanto, que é importante não utilizá-la como forma de realizar um diagnóstico de sua doença. Somente um profissional habilitado está apto a fazê-lo.
Como me proteger e impedir a propagação dessas doenças?
A COVID-19, a gripe e o resfriado podem ser transmitidos por meio das gotículas respiratórias eliminadas pelo doente ao tossir e espirrar. Além disso, podemos contaminar-nos também por meio de objetos contaminados por essas secreções. Desse modo, é possível prevenir-nos e garantir que essas doenças não se espalhem adotando algumas medidas simples de higiene. Confira algumas dicas valiosas:
- Lavar as mãos com frequência utilizando água e sabão ou higienizá-las com álcool gel 70%.
- Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos sem estarem higienizadas.
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copo e talheres.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Higienizar objetos usados com frequência, como celulares e teclados de computador.
- Ao tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com lenço, descartando-o imediatamente. Caso não haja lenço, utilizar a parte interior do cotovelo.
- Evitar aglomerações em épocas de surtos.
- Manter ambientes arejados.
- Manter hábitos de vida saudáveis.
Existem vacinas para essas doenças?
Até o momento existe apenas a vacina contra a gripe. Resfriado e COVID-19 não possuem essa forma de imunização. Vale salientar que, em relação à COVID-19, estudos estão sendo feitos a fim de conseguir-se, o mais breve possível, a fabricação desse produto.
Sobre a vacina da gripe é importante destacar alguns pontos importantes. O primeiro dele diz respeito ao fato de que todos os anos devemos tomá-la. Isso é necessário, principalmente, pelo fato de o vírus da gripe sofrer muitas mutações, e, a cada ano, vírus diferentes podem circular no ambiente. Além disso, a imunidade da vacina mantém-se por 12 meses.
Outro ponto é que a vacina contra a gripe é oferecida gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde, para um público-alvo, que apresenta maiores chances de adquirirem a doença. Esse grupo inclui idosos com mais de 60 anos; crianças de seis meses a cinco anos, de 11 meses, e de 29 dias; gestantes; trabalhadores da área da saúde; professores; pessoas com doenças crônicas; povos indígenas, entre outros.