Boas novas sobre o vinho

As festas de fim de ano são tradicionalmente brindadas com um velho e saboroso vinho. A bebida possui características que vão muito além do sabor requintado, ela chega a ser um auxiliar na eliminação de toxinas pelo nosso organismo.

Um bom exemplo é o churrasco, um programa comum que todo brasileiro adora fazer nos fins de semana. A prática é sempre vista como inimiga da saúde, já que as carnes preferidas são as mais gordurosas. Temos aqui uma dica de como moderar os efeitos nocivos da gordura no organismo.

Os efeitos maléficos da ingestão de carnes podem ser amenizados com a ingestão de uma pequena quantidade de vinho, mais precisamente dos polifenóis presentes na bebida, sabe como? O malonildialdeído é uma substância resultante da digestão das moléculas gordurosas e responsável por malefícios ao sistema cardiovascular. Os polifenóis derivados da uva, uma vez presentes em nosso organismo, agem impedindo parte da absorção deste aldeído indesejável.

Os polifenóis apresentam também a propriedade antibacteriana, o que representa uma vantagem à nossa saúde bucal. Mas não se anime, para surtir efeito é preciso uma dose apreciável da substância, e como não é aconselhável ingerir altas doses de vinho, o ideal é o uso de tal substância em enxaguatórios bucais.

O fermentado de uva contém ainda a substância resveratrol, polifenol que promove o reforço das defesas do organismo, possui grande valor terapêutico e age como preventivo de doenças cardiovasculares.

Diante de tantos benefícios, lembre-se: a ingestão exagerada de vinho não é aconselhável, até porque a bebida só se torna eficiente se consumida em longo prazo (pequenas doses diárias no decorrer de vários anos).


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