Um estudo acerca dos verbos “ver” e “vir”

Por vezes distraído, você, em uma determinada circunstância cotidiana, já se pegou dizendo algo relacionado a “se ela me ver por aqui...”? Se sim, não se preocupe, pois expressões como esta corriqueiramente se manifestam em meio à trajetória de muitos interlocutores, tornando por vezes até cristalizadas no tempo.

A verdade é que a classe gramatical ora representada pelos verbos, dada a sua complexidade, se torna objeto de inúmeros questionamentos por uma grande parte dos usuários da língua, e não obstante, o caso relacionado ao emprego dos verbos ver e vir. A dúvida reside no fato de que, quando empregados no futuro do subjuntivo, um assume a forma do outro.
E tenha certeza, a problemática não para por aí, pois o mesmo ocorre com alguns de seus derivados, como é o caso dos verbos antever, entrever, prever, rever, advir, convir, intervir, provir e sobrevir.

De modo a sanarmos as possíveis dúvidas no que tange ao assunto em questão, analisemos a maneira pela qual se conjuga os referidos verbos. Eis, pois:

Futuro do Subjuntivo


Portanto, há que se constatar que a colocação antes mencionada carece de uma reformulação, evidenciando-se da seguinte forma:

Se ela me vir por aqui, certamente terminaremos o namoro.

Semelhantemente a esta ocorrência, nos atemos ao caso expresso por:

Se os governantes interviessem, não haveria tamanha precariedade.

Diferentemente ocorre com o verbo prover, que não segue o mesmo padrão do verbo ver, sendo assim representado:

Futuro do Subjuntivo


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Mundo Educação

Publicado por Vânia Maria do Nascimento Duarte
Química
Tiocompostos ou compostos sulfurados
Os tiocompostos ou compostos sulfurados apresentam átomo de enxofre ocupando uma posição de um átomo de oxigênio na função oxigenada.