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Raios e trovões

Os raios são descargas elétricas geradas pelo atrito de massas de ar nas nuvens, e os trovões resultam da expansão de massas de ar aquecidas pelos raios.
Os raios originam-se a partir do atrito de massas de ar, o que causa a eletrização das nuvens
Os raios originam-se a partir do atrito de massas de ar, o que causa a eletrização das nuvens

Os raios e trovões são fenômenos que sempre ocorreram em nosso planeta e que antigamente eram associados a ações de deuses, como Zeus, para os gregos, e Thor, para a mitologia nórdica. Veja quais são os processos físicos envolvidos na formação desses fenômenos:

Raios

Os raios são formados a partir da eletrização de nuvens muito altas, que pairam a cerca de 4 km do solo e chegam a possuir 12 km de espessura. O movimento intenso de massas de ar no interior das nuvens gera atrito entre moléculas de água e gelo, causando a eletrização da nuvem, que terá as cargas elétricas separadas de modo que a sua base e o topo possuirão cargas elétricas de sinais opostos.

À medida que o acúmulo de cargas nas extremidades da nuvem cresce, a diferença de potencial (ddp) entre essas regiões torna-se cada vez maior, ao ponto de o ar entre as camadas superior e inferior da nuvem ser ionizado e conduzir corrente elétrica. Nesse momento dizemos que a rigidez dielétrica do ar, que é um tipo de isolante elétrico, foi rompida e uma enorme descarga elétrica é criada.

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A descarga elétrica criada pode viajar entre a nuvem e a Terra. Nesse caso, qualquer corpo em destaque no solo, como morros, pessoas de pé, árvores, prédios, antenas, etc., pode ser utilizado como ponto de contato.

→ Curiosidade

O Brasil é um dos países mais atingidos por raios no mundo e apresenta uma taxa média de 50 milhões de raios por ano!

Trovões

No momento em que os raios são criados, eles geram aumento significativo de temperatura, aquecendo o ar em suas proximidades. Essas massas de ar aquecidas expandem-se e chocam-se com massas de ar frio, gerando um estrondo intenso denominado de trovão.

Como a velocidade de propagação da luz é muito superior à velocidade de propagação do som no ar, sempre perceberemos o raio primeiro e só posteriormente ouviremos o trovão.

Publicado por Joab Silas da Silva Júnior

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