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Cruzadas

As Cruzadas foram as guerras travadas entre cristãos e muçulmanos pelo controle da Terra Santa. Elas ocorreram entre o final do século XI e o final do século XIII.
Paisagem cultural de Jerusalém, que estava sob controle muçulmano no século XI, século no qual se iniciaram as Cruzadas.
Jerusalém, a principal cidade da Terra Santa, estava sob controle muçulmano no século XI, século no qual se iniciaram as Cruzadas.

As Cruzadas foram os conflitos travados entre cristãos e muçulmanos entre 1095 e 1291 pelo controle da Terra Santa. No século XI, os muçulmanos conquistaram Jerusalém, que até então estava sob controle do Império Bizantino, império cristão. Em 1095, na cidade de Clermont, na França, o papa Urbano II fez um discurso no qual exortou todos os cristãos a lutarem na Terra Santa pelo cristianismo, prometendo o perdão dos pecados para todos aqueles que lutassem contra os “infiéis”.

Ao todo, nove cruzadas foram enviadas à Terra Santa, comandadas por diferentes nobres europeus. Os cruzados conquistaram Jerusalém na Primeira Cruzada, perderam-na décadas depois, reconquistaram-na através de um acordo na Sexta Cruzada e, finalmente, perderam-na de forma definitiva no final do século XIII. Os últimos cruzados foram expulsos da Terra Santa em 1291, encerrando as Cruzadas.

Leia também: Igreja Medieval — detalhes sobre a Igreja Católica Apostólica Romana durante o período da Idade Média

Resumo sobre as Cruzadas

  • As Cruzadas foram os conflitos travados entre cristãos e muçulmanos entre 1095 e 1291 pelo controle da Terra Santa.
  • Caracterizaram-se pelas diversas expedições militares de cristãos da Europa Ocidental enviadas para combater os muçulmanos na Terra Santa.
  • Além de questões religiosas, as Cruzadas foram motivadas por questões políticas e econômicas.
  • As Cruzadas que ocorreram foram as seguintes:
    • Primeira Cruzada (1096-1099);
    • Segunda Cruzada (1147-1149);
    • Terceira Cruzada (1189-1192);
    • Quarta Cruzada (1202-1204);
    • Quinta Cruzada (1217-1221);
    • Sexta Cruzada (1228-1229);
    • Sétima Cruzada (1248-1254);
    • Oitava Cruzada (1270);
    • Nona Cruzada (1271-1272).
  • A Primeira Cruzada conseguiu conquistar Jerusalém, que ficou sob posse dos cristãos por mais de 80 anos.
  • Em 1187, tropas muçulmanas comandadas por Saladino retomaram Jerusalém.
  • Nas Cruzadas, também ocorreram conflitos entre católicos romanos e católicos ortodoxos.
  • Em 1291, após o Cerco de Acre, os últimos cruzados foram expulsos da Terra Santa, encerrando as Cruzadas.
  • As Cruzadas deixaram consequências políticas, econômicas e sociais que modificaram a vida na Europa.

O que foram as Cruzadas?

As Cruzadas foram as guerras travadas entre cristãos e muçulmanos pelo controle da Terra Santa. Elas ocorreram entre 1095, quando os primeiros exércitos cruzados foram enviados à Terra Santa, e duraram até 1291, quando os últimos exércitos cruzados foram expulsos da região. A palavra “Cruzadas” é geralmente utilizada para nomear esses dois séculos de guerras religiosas entre cristãos e muçulmanos e para nomear cada uma das expedições militares cristãs do período.

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Contexto histórico das Cruzadas

A partir do século X, iniciou-se um período de crescimento econômico na Europa Ocidental, o qual se aprofundou no século XI. Novas técnicas agrícolas, como o sistema de rotação de culturas, nova formas de atrelar o cavalo e a charrua, permitiram o aumento da produção agrícola e o consequente aumento populacional. As cidades cresceram, assim com o comércio em toda a Europa.

No início do século XI, o catolicismo estava organizado em cinco patriarcados: o de Roma, o de Constantinopla, o de Antióquia, o de Alexandria e o de Jerusalém. Em 1054, ocorreu o Grande Cisma, quando os patriarcas de Roma e de Constantinopla se excomungaram mutuamente, dividindo o cristianismo em duas igrejas, a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, com sede em Constantinopla. Na Europa Ocidental, o poder político do papa se fortaleceu após o Grande Cisma.

No Oriente Médio, formou-se no século XI o Império Seljúcida, império muçulmano sunita que tinha uma política expansionista. Esse império conquistou diversos territórios e entrou em conflito com os cristãos ortodoxos, os quais últimos foram derrotados na Batalha de Manziquerta, em 1071, o que garantiu aos seljúcidas o controle da Anatólia. Dois anos depois, os seljúcidas derrotaram o Califado Fatímida, conquistando parte do Norte da África e o Levante, local chamado de Terra Santa, onde se localizava a cidade de Jerusalém e diversas outras cidades sagradas para os cristãos.

Quais as causas das Cruzadas?

A primeira causa das Cruzadas foi religiosa. Jerusalém foi conquistada pelos seljúcidas em 1073. A cidade possuía diversos locais sagrados para os cristãos, como a Igreja do Santo Sepulcro, local onde Cristo foi sepultado após a crucificação, a Via Sacra, caminho pelo qual Jesus passou antes da crucificação, e o Monte das Oliveiras, local onde Cristo foi preso pelos romanos após ser traído por Judas. Retomar esses lugares sagrados para os cristãos foi o que inicialmente motivou as Cruzadas.

Mapa mostrando a extensão máxima do Império Seljúcida, que conquistou a Terra Santa e está ligado à ocorrência das Cruzadas.
Em amarelo escuro, a extensão máxima do Império Seljúcida. Na área destacada em roxo, a região da Terra Santa. [1]

Na época anterior às Cruzadas, a população da Europa cresceu, e o Levante passou a ser um lugar ideal para enviar a população excedente da Europa. Muitos nobres possuíam poucas terras e viam no Oriente uma forma de ampliar seus territórios. Muitos burgueses perceberam que a conquista de novas terras e de novas rotas comerciais gerariam grandes lucros para eles, financiando assim muitas Cruzadas. Por este motivo, as Cruzadas também tiveram causas econômicas.

Objetivos das Cruzadas

O primeiro objetivo das Cruzadas foi religioso, visto que a ideia principal era conquistar dos muçulmanos a Terra Santa e os lugares sagrados para o cristianismo. Também era objetivo religioso ampliar o cristianismo e reduzir, dessa forma, a influência islâmica no Mediterrâneo.

As Cruzadas também tiveram objetivos políticos, uma vez que a Igreja Católica buscava fortalecer o poder papal, sobrepondo seu poder ao poder dos reis e dos demais nobres. Além disso, muitos nobres buscavam aumentar suas terras e levar o feudalismo para a Terra Santa.

No Concílio de Clermont, considerado o estopim das Cruzadas, o papa Urbano II conclamou que os nobres europeus parassem de lutar entre si e que todos se unissem contra os muçulmanos, colocando-se como uma espécie de líder dos cristãos.

Outro objetivo das Cruzadas foi econômico, visto que muitos burgueses, principalmente os das cidades do norte da Itália, também desejavam expandir sua rede comercial, conquistando importantes entrepostos que, até então, estavam nas mãos dos muçulmanos ou dos bizantinos. 

Quais foram as Cruzadas?

Não existe consenso entre os historiadores sobre quantas Cruzadas existiram. Muitas expedições que foram para a Terra Santa foram pouco organizadas, e algumas delas não conseguiram nem mesmo chegar ao destino, por isso existem diversas interpretações sobre o número de Cruzadas. Neste artigo, consideramos que ocorreram Nove Cruzadas por considerar que elas foram as mais organizadas e que contaram com a liderança de nobres.

→ Primeira Cruzada (1096-1099)

Em novembro de 1095, ocorreu o Concílio de Clermont, no qual o papa urbano II declarou que todos aqueles que lutassem na Terra Santa receberiam indulgência, ou seja, o perdão de todos os seus pecados. O discurso do papa inflamou parte da população europeia, principalmente os mais humildes, que partiram em direção à Terra Santa na chamada Cruzada dos Mendigos. Esta pré-Cruzada foi derrotada pelos muçulmanos na Terra Santa.

De forma mais organizada, diversos príncipes europeus marcharam para Constantinopla com suas tropas, entre eles Raimundo IV, de Tolosa, Ademar, de Monteil, Godofredo de Bulhão, da Lorena, Roberto, da Normandia, Roberto II, de Flandres, entre outros.

Em 1097, os cruzados, com auxílio de tropas bizantinas, iniciaram os ataques contra os muçulmanos, conquistando Niceia (1097), Antióquia (1098) e, finalmente, Jerusalém (1099). Os cruzados, segundo fontes da época, provocaram um massacre em Jerusalém, saqueando e assassinando parte dos muçulmanos da cidade. Após a conquista cristã, a Terra Santa foi dividida em quatro reinos, governados por nobres da Europa ocidental.

→ Segunda Cruzada (1147-1149)

Em 1144, a cidade de Edessa foi conquistada pelos muçulmanos, o que levou o papa Eugênio III a conclamar uma nova Cruzada. Três monarcas europeus, Luís XVII, da França, Leonor, da Aquitânia, e Conrado III, da Germânia, lideram esta cruzada.

Uma parte da frota da Segunda Cruzada atacou os muçulmanos em Lisboa, auxiliando as tropas do rei português Afonso Henriques. Os cristãos, após um logo cerco, conseguiram dominar Lisboa. Na Terra Santa, os membros da Segunda Cruzada não conseguiram reconquistar Edessa e atacaram cidades muçulmanas que, até então, se mantinham neutras no conflito, como Damasco.

Em 1187, Saladino, sultão do Egito e da Síria, conseguiu formar um grande exército muçulmano que reconquistou Jerusalém. Os relatos da época, inclusive dos cristãos, afirmam que Saladino permitiu que os cristãos deixassem a cidade sem sofrer violência.

→ Terceira Cruzada (1189-1192)

Após a perda de Jerusalém, o papa Gregório III invocou uma nova cruzada, que foi, inicialmente, liderada por três monarcas: Filipe Augusto, da França, Frederico Barba Ruiva, do Sacro Império Germânico, e Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra.

Selo real de Ricardo Coração de Leão, monarca que liderou uma das Cruzadas junto a outros monarcas.
Selo real de Ricardo Coração de Leão. No selo, ele é retratado como um cruzado. [2]

Os cruzados conquistaram algumas cidades, mas foram barrados pelo exército de Saladino no caminho para Jerusalém. Em 1192, cristãos e muçulmanos fizeram um acordo. Jerusalém ficaria sob administração de Saladino, mas os cristãos poderiam visitar livremente a cidade, desde que desarmados.

→ Quarta Cruzada (1202-1204)

Desde que se tornou papa, Inocêncio III passou a incitar os cristãos a iniciar uma nova Cruzada, que foi organizada em 1202 e contou com as lideranças de Balduíno IX, conde de Flandres, e Bonifácio II, marquês de Monferrato, região no norte da Itália. Coube a República de Veneza o transporte dos cruzados até a Terra Santa.

O objetivo inicial da Quarta Cruzada, conquistar Jerusalém, perdeu-se com o tempo, e os cruzados e os venezianos passaram a atacar os bizantinos. Os atritos entre venezianos e bizantinos eram antigos. Em 1182, os bizantinos massacraram parte dos cristãos latinos que viviam em Constantinopla, no chamado Massacre dos Comerciantes. Em 1204, venezianos e cruzados invadiram a cidade de Constantinopla, assassinando parte da população, saqueando e incendiando a cidade. Muitas relíquias bizantinas foram destruídas ou roubadas pelos cruzados.

→ Quinta Cruzada (1217-1221)

Inocêncio III criticou severamente os rumos que a Quarta Cruzada tomou, levando a uma luta entre cristãos e convocou uma nova Cruzada. A Quinta Cruzada contou com a liderança de André II, da Hungria, e Leopoldo VI, da Áustria.

O objetivo dos líderes desta Cruzada era inicialmente tomar o Egito e, só então, atacar as cidades do Levante, entre elas Jerusalém. Os cruzados conseguiram tomar a cidade portuária de Domietta, após um cerco entre maio de 1218 e novembro 1219.

Após a vitória, os cruzados marcharam para o sul e foram derrotados nas proximidades da cidade do Cairo, retornando para Domietta e permanecendo lá até 1221, quando os cruzados abandonaram a cidade e o Egito, encerrando a Quinta Cruzada.

→ Sexta Cruzada (1228-1229)

Obra do século XIII representando Frederico II, do Sacro Império Germânico, como rei de Jerusalém, no contexto das Cruzadas.
Obra do século XIII representando Frederico II, do Sacro Império Germânico, como rei de Jerusalém, no contexto das Cruzadas.

A Sexta Cruzada foi liderada por Frederico II, do Sacro Império Germânico, que levou suas tropas até a Terra Santa e lá, através de diversos acordos políticos, conseguiu garantir o controle de Jerusalém para os cristãos, com exceção da região do templo. O acordo foi realizado entre Frederico II e al-Kamil, sultão do Egito e da Síria. Pelo acordo, Frederico II governaria Jerusalém e, em troca, faria uma trégua de dez anos com al-Kamil e seria leal a este em caso de guerra, mesmo contra cristãos.

Em 17 de março de 1229, Frederico foi coroado rei de Jerusalém na Igreja do Santo Sepulcro. A cidade permaneceu sob controle cristão até 1244, quando passou para o controle muçulmano.

→ Sétima Cruzada (1248-1254)

A Sétima Cruzada foi organizada pelo rei francês, Luís IX, e teve novamente o objetivo de conquistar o Egito. Os cruzados desembarcaram no Egito em 1248, onde conseguiram conquistar algumas vitórias. Em 1250, no Cairo, os cruzados foram derrotados pelos muçulmanos, e diversos deles foram feitos prisioneiros, inclusive o rei Luís IX. O rei foi colocado em liberdade no mesmo ano após o pagamento de um resgate e permaneceu por mais quatro anos na Terra Santa, sem conseguir reforços. Deixou o Egito em 1254, encerrando essa Cruzada.

→ Oitava Cruzada (1270)

A Oitava Cruzada também foi organizada pelo rei francês, Luís IX, que retornou ao norte da África, desembarcando suas tropas em Túnis, atual Tunísia. As tropas cruzadas sofreram com as doenças na África, perdendo muitos soldados, inclusive o rei Luís IX, que faleceu em 25 de agosto de 1270. Após o falecimento do rei, os cruzados voltaram para a Europa.

→ Nona Cruzada (1271-1272)

Com a morte de Luís IX da França, o príncipe inglês Eduardo, que posteriormente se tornará Eduardo I, partiu para a Terra Santa com suas tropas na Nona Cruzada. Após algumas vitórias sobre o sultão do Egito, Eduardo I concentrou suas tropas nos arredores de Jerusalém. Lá, ele recebeu a notícia de que seu pai, Henrique III, havia falecido. Eduardo voltou para a Inglaterra com suas tropas, encerrando a última cruzada.

Os cruzados permaneceram na Terra Santa com um pequeno território na região de Acre. Em 1291, após um cerco, a cidade passou para o controle muçulmanos, e os últimos cristão deixaram a Terra Santa. Para a maioria dos historiadores, esse acontecimento marca o fim das Cruzadas.

Consequências das Cruzadas

A primeira consequência da derrota cristã nas Cruzadas foi a perda de Jerusalém e toda a região da Terra Santa, que ficou sob controle muçulmano. As Cruzadas também ajudaram a aumentar a intolerância religiosa entre cristãos romanos, cristãos ortodoxos e muçulmanos.

Outra consequência das Cruzadas foi a abertura de novas rotas comerciais, que passaram a conectar o Oriente e o Ocidente. Parte desse comércio, na sua parte mediterrânea, passou a ser controlada pelos italianos, agora responsáveis por parte do comércio de especiarias na Europa Ocidental.

O aumento do comércio fortaleceu a burguesia europeia e possibilitou o aumento populacional e uma maior urbanização da Europa. Por outro lado, as Cruzadas enfraqueceram o feudalismo e fortaleceram o poder real.

Além das trocas comerciais, muçulmanos e cristãos também promoveram uma troca cultural durante as Cruzadas. Graças ao intercâmbio com os muçulmanos, a álgebra, a alquimia, a medicina, a astronomia e diversas outras áreas do conhecimento se desenvolveram na Europa.

No entanto, além de mercadorias e de conhecimentos, doenças passaram a viajar por essas novas rotas entre Oriente e Ocidente. Foi por essas rotas que a bactéria da peste negra chegou na Europa no século XIV, pouco mais de meio século após as Cruzadas.

Veja também: Peste negra — a pandemia que atingiu o continente europeu em meados do século XIV

Exercícios resolvidos sobre as Cruzadas

Questão 1

(UFPI) As cruzadas influíram decisivamente na história da Europa na Baixa Idade Média. A mais significativa de suas consequências foi:

A) a reunificação das Igrejas Católica e Ortodoxa, separadas em 1054 pelo Cismo do Oriente.

B) um novo Cisma no cristianismo com o início da Reforma protestante no século XVI.

C) a conquista dos lugares sagrados do cristianismo situados na Ásia Ocidental.

D) a “reabertura” do Mediterrâneo, que, possibilitando a reativação dos contratos entre Ocidente e Oriente, intensificou o renascimento comercial e urbano na Europa.

E) o declínio do comércio, o desaparecimento da vida urbana e a descentralização política no ocidente da Europa.

Resolução:

Alternativa D.

Os quase duzentos anos de Cruzadas tiveram como uma de suas consequências a reabertura do comércio mediterrâneo para os cristãos. Após as Cruzadas, parte das especiarias do Oriente era vendidas pelos comerciantes do norte da Itália em toda a Europa.

Questão 2

(Fuvest) Com relação às Cruzadas, é correto afirmar que:

A) representam, em última instância, a crise do sistema feudal;

B) a Primeira Cruzada foi convocada por Inocêncio III;

C) a Terceira Cruzada conquistou a cidade de Jerusalém;

D) a Quarta Cruzada foi conduzida por Ricardo Coração de Leão;

E) Dandolo, doge de Veneza, fez um acordo com o sultão Saladino durante a Sexta Cruzada.

Resolução:

Alternativa A.

As Cruzadas foram responsáveis por enfraquecer o poder dos senhores feudais e por aprofundar a crise no sistema feudal. Com o aumento do comércio e o crescimento das cidades, novas relações de trabalho surgiram, e muitos camponeses migraram para as zonas urbanas, onde passaram a desenvolver as mais diferentes atividades.

Créditos de imagem

[1] MapMaster / Wikimedia Commons (Imagem editada: Foi inserido um retângulo roxo para dar destaque a uma parte do mapa.)

[2] Selbymay / Wikimedia Commons (reprodução)

Fontes

ASBRIDGE, Thomas. As Cruzadas: a história oficial da guerra pela Terra Santa. Editora Novo Século, Barueri, 2016.

MAALOUF, Amin. As Cruzadas vistas pelos árabes. Editora Vestígio, Belo Horizonte, 2023.

Publicado por Jair Messias Ferreira Junior
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