Ingurgitamento mamário

O ingurgitamento mamário, ou leite empedrado, ocorre quando há uma produção exagerada de leite e seu acúmulo nas mamas.
Amamentar o bebê constantemente pode evitar o ingurgitamento mamário

Apesar do nome estranho e aparentemente desconhecido por grande parte das mulheres, o ingurgitamento mamário é muito comum na fase da amamentação. Conhecido também como “leite empedrado”, essa situação é frequente logo após o nascimento do bebê, normalmente entre o 2º e 5º dia depois do nascimento.


→ O que causa essa condição?

O ingurgitamento mamário surge em decorrência da retenção e acúmulo de leite nas mamas. Esse leite acumulado torna-se mais viscoso que o normal, por isso o nome de leite empedrado. Essa situação frequentemente é acompanhada de dor nas mamas, que podem também ficar quentes, vermelhas, tensas e com pele brilhante.


→ Classificação do ingurgitamento mamário

O ingurgitamento pode ser fisiológico ou patológico. No primeiro caso, normalmente há saída do leite, diferentemente do tipo patológico, que inclusive pode causar febre e mal-estar.

O ingurgitamento pode ser classificado, de acordo com o local da mama acometido, em lobular, lobar, ampolar, glandular obstrutivo e glandular não obstrutivo. No tipo lobular, um ou mais lóbulos estão cheios de leite, sendo assim, a dor pode ser sentida em pontos espalhados da mama. No tipo lobar, a dor é sentida na região da aréola até a base da mama. No ingurgitamento ampolar, a dor é na região da aréola e ocorre edema. Já no ingurgitamento glandular, a dor é sentida em toda a mama, uma vez que todos os lobos estão cheios de leite. Nesse caso, pode ocorrer a ejeção do leite normalmente (não obstrutivo) ou não (obstrutivo).


Como fazer a prevenção?

Para a prevenção dessa condição, recomenda-se que a amamentação seja feita sempre que o bebê quiser e de maneira correta, pois o ingurgitamento é consequência da produção exagerada de leite, início tardio da amamentação, espaço longo de tempo entre uma mamada e outra e a sucção ineficaz da criança.


→ Há tratamento para o caso?

O tratamento do ingurgitamento inclui a ordenha manual, o aumento da frequência das mamadas, massagens delicadas no local das mamas, uso de anti-inflamatórios e analgésicos, além do uso frequente de sutiãs para aumentar a sustentação. É muito importante o esvaziamento da mama através da ordenha, uma vez que o procedimento ajuda a diminuir a dor da mãe e as chances de ocorrer mastite.

Lembre-se de que o ingurgitamento mamário é uma condição normalmente temporária, com sintomas que acabam em poucos dias. Sendo assim, não há motivo para pânico.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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