Vacina contra a gripe

A vacina contra a gripe previne contra a infecção por alguns vírus Influenza. Apesar de parecer uma doença simples, ela é responsável por milhares de hospitalizações e mortes todos os anos.

Sendo assim, mesmo que medidas, como lavar as mãos, evitar aglomerações e não compartilhar objetos de uso pessoal, sejam fundamentais, é importante garantir a imunização contra as formas mais graves da doença por meio da vacinação.

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A gripe

A gripe é uma doença viral que causa sintomas como febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta e tosse. Apesar de ser considerada uma doença relativamente simples por muitas pessoas, ela pode causar complicações graves, principalmente, em alguns grupos, tais como idosos e gestantes. Entre as complicações mais comuns dela, está a pneumonia bacteriana secundária.

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A gripe pode desencadear sintomas, como febre, tosse e dores na garganta.

A gripe é transmitida de uma pessoa para outra por meio de gotículas eliminadas pelo doente ao falar, tossir ou espirrar. Ela também pode ser contraída pelo contato com objetos contaminados por essas gotículas e, posteriormente, levar as mãos ao nariz, boca ou olhos.

Para impedir a transmissão e contaminação, algumas medidas importantes são: lavar sempre as mãos; tampar a boca e nariz ao espirrar usando lenço ou a parte interna do cotovelo; evitar contato com doente; evitar contato com olhos, nariz e boca sem a mão estar higienizada; e vacinar-se.

Vacina contra a gripe

A vacina contra a gripe é uma forma de imunização ativa contra o vírus Influenza, também conhecido como vírus da gripe. Existem quatro tipos desse vírus, porém, no Brasil, são encontrados apenas três deles: A, B e C. O vírus Influenza tipo A é o responsável pelas grandes pandemias, como a ocorrida em 2009, quando vivenciamos uma grande quantidade de casos de gripe provocados pelo subtipo A(H1N1)pdm09 em todo o mundo.

A cada ano, verificam-se quais tipos de vírus da gripe estão circulando em maior quantidade e faz-se uma vacina baseando-se nesse monitoramento global. Isso significa que a vacina administrada num ano, provavelmente, não será a mesma administrada no ano seguinte.

As campanhas de vacinação contra a gripe ocorrem geralmente pouco antes do inverno, momento em que os vírus Influenza estão em maior circulação. Normalmente a campanha inicia-se em abril, porém, em alguns casos, pode ser antecipada.

Em 2020, por exemplo, a campanha iniciou-se em março para evitar o aumento dos números de casos de gripe em um momento de pandemia ocasionado pelo SARS-CoV-2, um vírus responsável por desencadear uma doença chamada COVID-19, que apresenta sintomas semelhantes ao da gripe.

Durante a campanha, os grupos prioritários podem receber a vacina gratuitamente em pontos de vacinação espalhados pelo país. De acordo com o Ministério da Saúde, são grupos prioritários:

  • Crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Gestantes em qualquer período gestacional;
  • Puérperas até 45 dias após o parto;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Professores de escolas públicas e privadas;
  • Povos indígenas (a partir dos seis meses de idade);
  • Indivíduos com 60 anos ou mais;
  • Adolescentes e jovens, de 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
  • Força de segurança e salvamento;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, independemente da idade.

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Mitos e verdades sobre a vacina contra a gripe

A vacina contra a gripe é a melhor forma de proteger-se conta a doença.
  • Não é necessário vacinar-se todos os anos — MITO

A vacina é atualizada todos os anos para garantir imunização contra os vírus que estão em maior circulação no momento. Portanto, é necessário vacinar-se anualmente.

  • A vacina contra a gripe apresenta pouca eficácia — MITO

A vacina contra a gripe possui eficácia moderada (40% a 60%), segundo a Organização Pan-Americana da Saúde. A vacinação é responsável por evitar milhares de mortes todos os anos. Ainda de acordo com a organização, “na temporada de 2017-2018 nos Estados Unidos, estima-se que a vacina evitou sete milhões de casos, 109 mil hospitalizações e oito mil mortes relacionadas à gripe”. Vale salientar que se uma pessoa, mesmo vacinada, apresentar a doença, essa se manifestará de maneira menos agressiva.

  • A vacina contra a gripe não protege contra resfriados — VERDADE

A vacina contra a gripe garante proteção apenas contra a gripe, não sendo eficiente contra resfriados. Os resfriados são causados por outros vírus, como os rinovírus, os quais não são usados na fabricação da vacina.

  • A vacina contra a gripe causa gripe logo após a vacinação – MITO

A vacina contra a gripe não causa a gripe. A Organização Pan-Americana da Saúde informa que o que pode ocorrer é a pessoa contrair a gripe antes da imunização (que demora cerca de duas semanas após a vacinação) ou ainda desenvolver outra doença respiratória, como um resfriado, o que pode levá-la a acreditar que está gripada.

  • A vacina contra a gripe causa efeitos colaterais graves — MITO

A vacina, como qualquer outro medicamento, pode desencadear efeitos colaterais. Entretanto, os mais relatados são: febre baixa, dor no local da aplicação da injeção, e um mal estar que dura cerca de 48 horas.

  • Grávidas podem tomar a vacina contra a gripe — VERDADE

Mulheres gestantes podem tomar a vacina contra a gripe, sendo essa uma medida importante para a mãe e para o bebê. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação desse público reduz pela metade o risco de infecção respiratória aguda e 40% do risco de hospitalização.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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