A oralidade e a escrita
Muitas vezes quando você pega sua redação corrigida pelo professor, encontra a seguinte mensagem: evite usar a oralidade!
A não ser que seja uma narração, e a linguagem oral seja uma característica da personagem, a fala deve ficar restrita às nossas conversas informais com os amigos ou familiares.
Mas por que usar a oralidade em um texto é tão ruim? Porque não é o momento apropriado para que isso ocorra. A modalidade escrita exige uma formalidade e um planejamento que a modalidade falada não possui.
A linguagem coloquial é mais proeminente em situações informais, nas quais o apego à gramática é desnecessário. Portanto, é incoerente utilizar essa mesma linguagem para circunstâncias divergentes, como no caso da elaboração de uma redação dissertativa ou de qualquer tipo de texto que será avaliado.
Claro, lembre-se que há a exceção apontada acima: em narrações ou na reprodução da fala de alguém o uso do coloquialismo é coerente!
Tudo depende da adequação à situação experimentada. Por exemplo, o telejornal é falado, contudo, os textos ali pronunciados pertencem à modalidade escrita. Não seria conveniente que um dos apresentadores falasse: E aí, pessoas! Boa noite! Vocês sabiam que os senadores inventaram outro “ganha pão”? Agora eles têm um dinheiro extra só para comprar ternos! Tem cabimento?
Então, comece a observar se o emprego de termos ou expressões em sua redação está coerente com a linguagem que o texto exige, pois a falta dessa análise pode custar a falta de entendimento, bem como alguns pontinhos na hora da avaliação!
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