2 de abril – Dia Internacional do Livro Infantil
Dia Internacional do Livro Infantil, comemorado em 2 de abril de todos os anos, desde 1967, é um dia em que se celebra a literatura escrita para crianças. Ainda, nessa data, além do livro infantil, outro grande homenageado é o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, um dos principais autores do gênero.
Assim, em 2 de abril, o mundo todo reverencia autoras e autores que dedicaram suas vidas à escrita de histórias que fazem as crianças sonharem, mas também refletirem sobre a realidade, como estes livros infantis:
- O patinho feio
- Marcelo, marmelo, martelo
- Amoras
- Olívia tem dois papais
- O pequeno príncipe
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Por que 2 de abril é o Dia Internacional do Livro Infantil?
O dia 2 de abril é a data de nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Esse autor é um dos principais nomes da literatura infantil mundial. Por isso, esse dia foi escolhido, pelo Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens (IBBY, sigla em inglês), para celebrarmos os livros infantis, suas autoras e seus autores.
Desse modo, desde o ano de 1967, países realizam eventos onde meninas e meninos podem conhecer a magia da literatura. Nessa data, contação de histórias, peças teatrais, por exemplo, são atividades que apresentam às crianças os personagens clássicos da literatura infantil nacional e internacional.
O Brasil foi escolhido para ser o patrocinador do Dia Internacional do Livro Infantil nos anos de 2003 e 2016. Assim, todos os anos, uma nação diferente assume esse papel e elege um tema para nortear as comemorações; também homenageia um autor ou autora, além de um ilustrador ou ilustradora, de seu país.
O que é comemorado no Dia Internacional do Livro Infantil?
No dia 2 de abril, comemoramos o nascimento de Hans Christian Andersen, escritor que se tornou um símbolo da literatura infantil. Nessa data, também, homenageamos outros autores e autoras, nacionais e internacionais, e seus livros, obras que encantam crianças em várias partes do mundo.
Essa data é, também, uma oportunidade para refletir sobre a qualidade da educação das crianças em todo o planeta, já que a formação de leitores depende, antes de tudo, de sua alfabetização e letramento. Além disso, é um bom momento para cada país pensar em estratégias para aproximar as crianças do universo da literatura e formar, assim, novos leitores.
Hans Christian Andersen
Hans Christian Andersen nasceu em 2 de abril de 1805, em Odense, na Dinamarca. De família pobre, ficou órfão de pai em 1816 e, assim, foi obrigado a trabalhar em uma fábrica. Além de operário, o menino também tentou a carreira de ator e cantor, quando tinha 14 anos de idade.
Desde muito cedo, por estímulo do pai, desenvolveu o gosto pela leitura e pela contação de histórias. Quando tinha 23 anos de idade, decidiu investir em uma bem-sucedida carreira de escritor. Assim, o autor, que faleceu em 4 de agosto de 1875, em Copenhague, na Dinamarca, escreveu contos infantis, como:
- O patinho feio
- O soldadinho de chumbo
- A pequena sereia
- A roupa nova do rei
- A princesa e a ervilha
- A polegarzinha
- A rainha da neve
Cinco livros infantis que você não pode deixar de conhecer
1. O patinho feio, de Hans Christian Andersen
Nesse famoso clássico infantil, um patinho diferente dos seus irmãos precisa encontrar o seu lugar no mundo. Na verdade, o patinho feio é um lindo cisne, porém, lá no início da história, seu ovo é chocado com os ovos de uma pata.
Assim, o estranho e suposto patinho é humilhado e perseguido por ser diferente, até que ele descobre a sua verdadeira identidade.
2. Marcelo, marmelo, martelo, de Ruth Rocha
Marcelo é um menino curioso e perguntador. Quer saber o porquê de tudo, mas nem sempre os adultos conseguem responder às suas perguntas. Até que um dia Marcelo começa a questionar os nomes das coisas. Por que uma coisa não tem o nome de outra coisa? Por que me chamo Marcelo e não Marmelo ou Martelo? Por que a bola chama bola? Por quê? Por quê? Então, Marcelo começa a reinventar os nomes das coisas.
3. Amoras, de Emicida
Uma menina e seu pai conversam sob um pé de amora. O pai mostra à menina as qualidades da fruta, e a filha se identifica com ela, pois é “pretinha também”. Nessa obra, com uma linguagem poética, o narrador coloca em destaque várias referências da cultura negra, de forma a despertar, na criança leitora, o respeito pela diversidade étnica e o orgulho de ter “olhos de jabuticaba e cabelos de nuvem”.
4. Olívia tem dois papais, de Márcia Leite
Olívia tem dois papais: o papai Raul, que é um pintor de quadros, e o papai Luís, um ótimo cozinheiro. A menina tem um vocabulário muito peculiar e repete palavras como “absurda”, “óbvio”, “intrigante”, “desfalecendo”, “encantador”, e, quando quer que o papai Raul deixe de trabalhar e brinque de boneca com ela, usa a palavra “entediada”. Já papai Luís, diante das reflexões da menina sobre os seus amiguinhos, chega à conclusão de que “cada família é de um jeito”.
5. O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry
O avião do narrador tem uma pane no Saara. Após sua primeira noite no deserto, o aviador desperta com uma vozinha que pede para ele desenhar um carneiro. A voz é de um menino louro que mora no asteroide B612. Ali, seus companheiros são uma rosa, três vulcões e os baobás. Os baobás são uma praga no asteroide do principezinho, por isso ele quer um carneiro, para comer as sementes de baobá, porém carneiros também comem rosas.
Crédito da imagem
[1] Companhia das Letras (reprodução)