Broncoespasmo
Broncoespasmo é uma condição clínica que se caracteriza por uma redução do ar que chega aos pulmões devido a uma contração do músculo liso dos brônquios. Essa contração dos músculos provoca sintomas como sibilos (chiado no peito), falta de ar, dor no peito e tosse.
Essa doença é decorrente de diferentes situações, incluindo a inalação de partículas, doenças cardíacas e doenças respiratórias, como a asma e bronquite. O tratamento do broncoespasmo é individual e baseia-se no uso de medicamentos, como broncodilatadores, corticoides e, em alguns casos, antibióticos.
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Resumo sobre broncoespasmo
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O broncoespasmo caracteriza-se pela contração repentina da musculatura lisa do brônquio.
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O broncoespasmo pode provocar falta de ar, além de sintomas como chiado no peito, dor no peito, tosse, tontura e fraqueza.
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Asma, bronquite, uso de cigarro, uso de determinados medicamentos e exposição a alérgenos estão relacionados com a ocorrência de broncoespasmo.
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Tratamento do broncoespasmo varia de um indivíduo para outro e inclui uso de medicamentos, como broncodilatadores.
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Em alguns casos, a intubação pode ser necessária.
O que é broncoespasmo?
Broncoespasmo é uma condição clínica resultante da contração repentina do músculo liso presente nos brônquios. Essa contração da musculatura lisa provoca a obstrução do fluxo aéreo para os pulmões, desencadeando dificuldade para respirar e falta de ar.
O que causa o broncoespasmo?
O broncoespasmo pode ocorrer devido a diferentes estímulos, tais como a exposição a agentes que podem provocar alergia, uso de medicamentos, exercício físico, tabagismo e infecção das vias aéreas. Dentre as doenças que podem cursar com broncoespasmo podemos citar a tuberculose pulmonar, pneumonias, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e cardiopatias.
Quais são os sintomas do broncoespasmo?
O broncoespasmo é caracterizado, principalmente, pela presença de sibilos, ou seja, sons altos que lembram um assobio quando o indivíduo respira. É importante destacar, no entanto, que os sibilos ocorrem quando há um bloqueio parcial das vias aéreas, e em determinadas situações, como em casos graves, não há movimento de ar, não havendo, portanto, a sibilância.
Além do som de assobio, o paciente com broncoespasmo pode apresentar dificuldade respiratória, desconforto torácico, tosse, tontura e fraqueza.
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Perigos e tratamento do broncoespasmo
O broncoespasmo trata-se de uma condição clínica grave que deve ser tratada rapidamente e de maneira individualizada, baseando-se, dentre outros critérios, na gravidade do quadro apresentado pelo indivíduo. Segundo o Protocolo de Manejo de Broncoespasmo da Universidade Federal do Tocantins e Hospital de Doenças Tropicais:
“para se tratar o broncoespasmo é importante garantir a adequada saturação de oxigênio arterial através da suplementação de oxigênio, promover o alívio da obstrução do fluxo aéreo, reduzir a inflamação das vias respiratórias e garantir que futuras recidivas sejam prevenidas”.
Desse modo, o tratamento pode envolver oxigenioterapia e, em casos graves, a intubação orotraqueal. Os medicamentos utilizados em caso de broncoespasmo incluem corticoides e broncodilatadores. Para alguns pacientes, a utilização de antibióticos pode ser recomenda.