Vitiligo
O vitiligo é uma doença de pele que apresenta causa ainda desconhecida e se caracteriza pelo surgimento de manchas brancas de diferentes formatos e tamanhos na pele. É uma doença de pele não infecciosa e que não apresenta formas de prevenção. Ele não causa danos graves à saúde física do indivíduo, porém muitos vivenciam uma queda na autoestima em decorrência do problema.
Atualmente existem alguns tratamentos disponíveis para tratar a doença, como medicamentos e fototerapia. O Dia Mundial de Combate ao Vitiligo é celebrado em 25 de junho. Essa data foi escolhida por ser o aniversário de morte de Michael Jackson, um cantor que possuía a doença.
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O que é o vitiligo?
O vitiligo é uma doença de pele que se caracteriza pelo surgimento de manchas na pele formadas pela perda de coloração no local. A falta de coloração nessas lesões se deve à diminuição ou ausência de melanócitos, que são células responsáveis pela produção de um pigmento que dá cor à pele, a chamada melanina. Em algumas situações, observa-se também o acometimento dos pelos. A doença pode atingir pessoas de todos os sexos, raças e idades.
Causas do vitiligo
As causas do vitiligo ainda não são completamente conhecidas. Acredita-se que fenômenos autoimunes estão relacionados com o surgimento da doença. Estudos também indicam ainda que o vitiligo pode ter relação com causas genéticas, sendo observado, em muitos casos, que pacientes com a doença apresentam também casos de outros parentes na família com o problema.
Acredita-se também que fatores emocionais possam ser responsáveis tanto por desencadear como agravar o vitiligo. Além disso, exposição intensa ao sol e a pesticidas pode desencadear a doença em indivíduos geneticamente predispostos.
Tipos de vitiligo
O vitiligo, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, pode ser classificado em dois tipos: segmentar e não segmentar. O segmentar ou unilateral é aquele que se manifesta apenas em uma parte do corpo. Já o não segmentar, conhecido também como bilateral, manifesta-se nos dois lados do corpo, como nas duas mãos e nos dois pés. Esse é o tipo mais comum de vitiligo e se destaca por apresentar períodos de estagnação e períodos em que a doença se desenvolve. Com o tempo, a duração dos ciclos é maior, assim como as áreas despigmentadas.
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Sintomas do vitiligo
O principal sintoma do vitiligo é o surgimento de manchas na pele (lesões cutâneas de hipopigmentação), as quais apresentam tamanhos e formatos variados. Essas manchas apresentam coloração branca e, em alguns casos, a região atingida pode apresentar dor ou sensibilidade.
De maneira geral, no entanto, essas lesões não costumam causar dor, descamar ou coçar. As manchas podem aumentar de tamanho e novas manchas podem surgir ao longo da vida. Em alguns casos, a doença pode afetar todo o corpo. Vale ressaltar que ela não provoca sérios danos à saúde, porém muitas pessoas apresentam uma redução da autoestima devido ao surgimento do problema.
Diagnóstico do vitiligo
O vitiligo é geralmente diagnosticado por meio da análise das áreas hipopigmentadas na pele do paciente por um médico dermatologista. A realização da biópsia indica que as regiões das lesões apresentam ausência de melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina.
Tratamento do vitiligo
O tratamento do vitiligo é individualizado e visa, principalmente, à estabilização do quadro e repigmentação de áreas afetadas. Atualmente existem alguns medicamentos que podem ajudar a repigmentar as áreas manchadas na pele. Além de medicamentos, a fototerapia, tratamento com laser, transplante de melanócitos e técnicas cirúrgicas podem ser utilizados no tratamento. Maquiagens podem também auxiliar na questão estética para disfarçar as manchas.
Vale salientar que o vitiligo não pode ser prevenido, porém um diagnóstico precoce promove um tratamento mais efetivo da doença. Desse modo, é importante que qualquer alteração na pele seja comunicada a um dermatologista.