Planetas gasosos do Sistema Solar
Planetas gasosos são os maiores do Sistema Solar e são formados por gases, como o nome sugere. Também são conhecidos como planetas gigantes ou jovianos. Esses planetas possuem diversos satélites naturais e sistema de anéis. Os quatro planetas gasosos do Sistema Solar são Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. São os mais afastados do Sol.
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Júpiter: É o maior planeta do Sistema Solar e recebeu o nome do rei dos deuses. Júpiter é uma imensa esfera gasosa, com uma massa duas vezes maior do que a de todos os outros planetas juntos. É o que mais possui satélites naturais (luas). Até então foram descobertas mais de setenta. As maiores luas são Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
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Saturno: É um gigante gasoso com uma densidade tão reduzida que poderia flutuar. Possui visíveis anéis brilhantes de várias cores. Acredita-se que foram formados a partir de fragmentos de luas e asteroides e que são de gelo, poeira e material rochoso.
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Urano: Possui cor azul-esverdeada, é o terceiro maior planeta do Sistema Solar e é muito escuro e gelado. Sua cor deve-se, possivelmente, à presença de metano na atmosfera, que é formada em grande parte pelos gases hidrogênio e hélio. A rotação em torno de seu próprio eixo, extremamente inclinado, demora cerca 17 horas. A translação, 84 anos. Pesquisadores acreditam que seu núcleo é rochoso e possui gelo. A temperatura média é de 216 graus abaixo de zero.
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Netuno: Recebe o nome do deus dos mares em razão de sua cor: um azul intenso e brilhante que se assemelha com a cor do mar e que deriva do metano presente na atmosfera. Como todos os astros compostos por gases, não apresenta uma superfície sólida. O núcleo é possivelmente rochoso e gelado. O planeta completa uma órbita em 165 anos terrestres, possui 6 anéis e 13 luas.
À medida que evoluem as técnicas, equipamentos e tecnologias ligados à Astronomia, tem sido possível, gradualmente, conhecer melhor esses planetas. Netuno, por exemplo, foi descoberto por cálculos matemáticos, antes mesmo de ser possível visualizá-lo. A maior distância desses planetas em relação à Terra dificulta o estudo, mas a evolução contínua e gradual dos mecanismos de estudo possivelmente permitirá saber mais sobre esses gigantes gasosos.