Alvéolos pulmonares

Alvéolos pulmonares são onde ocorrem as trocas gasosas e constituem a última porção da árvore brônquica. Essas estruturas fazem parte do sistema respiratório e são um dos componentes da chamada porção respiratória, a qual é formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos.

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O que são alvéolos pulmonares?

Alvéolos pulmonares são estruturas localizadas na porção respiratória do sistema respiratório, sendo encontrados após o ducto alveolar, o qual pode terminar em um alvéolo único ou em sacos alveolares, constituídos por vários alvéolos. Eles se assemelham a pequenos sacos de ar e  caracterizam-se por apresentarem paredes muito delgadas, o que garante maior facilidade nas trocas gasosas.

Os pulmões humanos apresentam milhões de alvéolos pulmonares, o que proporciona um aspecto esponjoso ao órgão e promove um grande aumento na superfície de contato.

Os alvéolos pulmonares fazem parte da porção respiratória do pulmão.

Os alvéolos  pulmonares possuem apenas uma camada epitelial fina, a qual está apoiada em um tecido conjuntivo delicado, no qual estão presentes vários capilares sanguíneos. O delicado revestimento e a ausência de cílios ou correntes de ar expressivas que garantem a remoção de partículas faz com que os alvéolos pulmonares sejam muito suscetíveis à contaminação.

Daí a importância da porção condutora do sistema respiratório, a qual não é só responsável por levar o ar até os alvéolos, como também garante a limpeza, o aquecimento e a umidificação do ar inspirado.

Vale salientar, ainda, que nos alvéolos existem macrófagos que garantem a defesa dessas estruturas, caso ocorra a entrada de partículas estranhas. Quando as partículas estão em excesso, no entanto, as defesas não são capazes de garantir a proteção dos alvéolos, o que pode provocar inflamação e até mesmo doença pulmonar irreversível.

Tipos celulares presentes nos alvéolos pulmonares

Sabemos que os alvéolos pulmonares nada mais são do que um espaço delimitado por um epitélio. Esse epitélio é formado por dois tipos celulares: os pneumócitos do tipo I e os pneumócitos do tipo II:

  • Pneumócitos do tipo I: são células epiteliais pavimentosas finas que formam um revestimento em torno dos espaços alveolares. A pequena espessura dessas células proporciona maior facilidade nas trocas gasosas.
  • Pneumócitos do tipo II: são células epiteliais cúbicas que se situam abaixo das células epiteliais da superfície ou salientando-se entre elas. Essas células secretam uma substância denominada surfactante, um complexo lipoproteico que atua diminuindo a tensão superficial. Essa redução é importante para evitar o colapso do pulmão devido à excessiva pressão. Além disso, o surfactante promove a facilitação da expansão do pulmão na inspiração. A camada de surfactante é renovada constantemente.

Outro tipo celular presente nos alvéolos são os macrófagos, os quais são encontrados migrando entre os pneumócitos tipo I e na luz do alvéolo. São células fagocitárias que atuam, principalmente, limpando os pulmões das partículas que foram inaladas e não foram retidas na porção condutora.

Função dos alvéolos pulmonares

Nos alvéolos ocorrem trocas gasosas, fazendo com que o sangue que chega aos pulmões seja oxigenado.

Nos alvéolos pulmonares, ocorre o processo conhecido como hematose (troca gasosa), que garante que o sangue pobre em oxigênio torne-se oxigenado. O ar inspirado é levado pelas vias aéreas até os alvéolos, e, ao chegar a essa estrutura, o oxigênio presente no ar difunde-se para o interior dos capilares e o gás carbônico presente no sangue difunde-se em direção contrária.

Para o oxigênio chegar até o sangue no interior dos capilares, ele atravessará quatro estruturas: a célula que forma o alvéolo pulmonar, a lâmina basal dessa célula, a lâmina basal do capilar e a célula endotelial.

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Enfisema pulmonar

O enfisema pulmonar desencadeia sintomas como dificuldade respiratória.

O enfisema pulmonar é uma doença respiratória em que se observa a destruição dos alvéolos pulmonares. A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo, sendo a doença resultado de vários anos de agressão ao sistema respiratório. Os principais sintomas do enfisema pulmonar são a sensação de que o ar inspirado não foi suficiente e a falta de ar. Tosse crônica e infecções respiratórias de repetição também são sintomas do problema.

Apesar de não ter cura, o tratamento do enfisema pulmonar garante que a doença não se agrave e promove uma melhor qualidade de vida para o paciente. Dentre os tratamentos realizados nesse caso, podemos citar a fisioterapia respiratória, a reabilitação pulmonar e o transplante de pulmão. Para saber mais sobre essa condição que afeta os alvéolos, leia: Enfisema pulmonar.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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