Mononucleose infecciosa

Mononucleose infecciosa é uma doença aguda que acomete principalmente pessoas com idade entre 15 e 25 anos e que é desencadeada pelo vírus Epstein-Barr.
A mononucleose infecciosa é uma doença viral também conhecida como “doença do beijo”.

Mononucleose infecciosa é uma doença viral provocada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Conhecida popularmente como “doença do beijo”, é transmitida, principalmente, pelo contato com a saliva de outra pessoa infectada. Provoca febre, faringoamigdalite e linfadenopatia e acomete, geralmente, indivíduos com idade entre 15 e 25 anos de idade.

A ocorrência de sintomas em crianças é algo raro. O diagnóstico é feito com base na análise dos sintomas apresentados pelo paciente e em exames laboratoriais. Não há tratamento específico para a doença, porém recomenda-se repouso e hidratação. A letalidade da mononucleose infecciosa é baixa.

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Resumo sobre a mononucleose infecciosa

  • A mononucleose infecciosa é uma doença causada pelo vírus Epstein-Barr.

  • A doença acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos.

  • Ela pode ser transmitida por meio do contato direto com a saliva de uma pessoa doente, sendo esse o motivo pelo qual é descrita como “doença do beijo”.

  • Os sintomas clássicos são febre, faringoamigdalite e linfadenopatia.

  • Apesar de pouco frequentes, complicações em decorrência da doença podem surgir.

  • Não há vacinas ou tratamento específico para mononucleose infecciosa.

  • Em caso de infecção, recomenda-se repouso e hidratação adequada.

O que é mononucleose infecciosa?

Mononucleose infecciosa, também chamada de “doença do beijo”, é uma patologia viral, febril e aguda que pode ser transmitida de uma pessoa para outra. Apesar de poder acometer qualquer um, ocorre principalmente em indivíduos com idade entre 15 e 25 anos. A mononucleose infecciosa possui baixa letalidade e está relacionada com diversos fatores, como a presença de comorbidades.

Agente causador da mononucleose infecciosa

O vírus Epstein-Barr (EBV), também denominado herpes vírus 4 (HHV-4) e pertencente à família Herpesviridae, é o agente causador da mononucleose infecciosa. A infecção por esse vírus é muito comum, sendo observada em mais de 90% da população mundial.

Transmissão da mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa é transmitida de uma pessoa para outra por meio do contato com secreções orais. Devido a essa forma de transmissão, a mononucleose é também conhecida como “doença do beijo”. A transmissão por meio de transfusão sanguínea ou contato sexual é rara.

→ Videoaula sobre cinco doenças que são transmitidas pelo beijo

Sintomas da mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa provoca um quadro clínico marcado pela presença de:

  • febre (aumento da temperatura corporal);

  • faringoamigdalite (inflamação da faringe e amígdalas);

  • linfadenopatia (aumento dos linfonodos).

Além disso, o indivíduo com mononucleose pode apresentar, dentre outros sintomas, sensação de:

  • mal-estar;

  • fadiga;

  • perda do apetite;

  • dor ao engolir alimentos (odinofagia);

  • tosse;

  • dores nas articulações;

  • erupções cutâneas;

  • hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e baço).

De maneira geral, o paciente se recupera em poucas semanas, entretanto, alguns indivíduos podem demorar para se sentirem completamente recuperados, sendo a fadiga um sintoma prolongado comum.

Vale destacar que a mononucleose infecciosa apresenta um espectro variável, de modo que é possível observar desde casos assintomáticos até indivíduos com quadros notáveis. Algumas das complicações graves observadas em casos de mononucleose infecciosa são:

  • insuficiência hepática;

  • ruptura esplênica (do baço);

  • obstrução das vias aéreas.

Em algumas situações raras, podem ocorrer também complicações neurológicas, tais como:

Veja também: Chikungunya — doença viral que causa febre e dores nas articulações

Diagnóstico da mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa é diagnosticada por meio da análise dos sintomas do paciente em associação com exames laboratoriais. De acordo com a publicação do Ministério da Saúde “Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso”, para a confirmação laboratorial é possível realizar testes rápidos que detectam anticorpos heterófilos e/ou específicos para o vírus Epstein-Barr.

É necessária a realização de exames para confirmação do diagnóstico de mononucleose infecciosa.

Tratamento da mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa não apresenta um tratamento específico, sendo recomendado apenas repouso, boa hidratação e utilização de medicamentos que proporcionam alívio dos sintomas, como antitérmicos e anti-inflamatórios. Vale destacar que mesmo após a pessoa estar curada da doença, assim como ocorre com outros herpes vírus, o Epstein-Barr não é eliminado do organismo, permanecendo latente. Até o momento, não existem vacinas para prevenir a doença.  

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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