Boa Forma
O termo “boa forma” pode estar relacionado a vários significados, como um corpo harmônico, musculoso ou magro; boa aceitação do corpo, mesmo em situações nas quais a forma física contraria os padrões estéticos impostos pela sociedade; a busca incessante por um “corpo perfeito”, a qualquer custo; ser ativo; ausência de dores; uma boa capacidade de realizar trabalhos corporais, dentre outros significados.
Assim, percebe-se que tal conceito é bastante subjetivo e depende de muitos fatores, inclusive da atividade que cada um pretende realizar ou já realiza, e os papéis que almeja desempenhar ou já desempenha na sociedade. Uma bailarina, por exemplo, em razão do tipo de atividade que exerce, deverá ter cuidados e preocupações específicas com a boa forma que se diferenciam das que o fisiculturista adota, assim como o jogador de futebol, um praticante de yoga, um artista, ou mesmo de uma pessoa que trabalha em um escritório, oito horas por dia.
Além disso, os meios de se alcançar ou de se manter essa boa forma também variam: desde a adoção de métodos “naturais”, como uma alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares, até situações mais extremas, como dietas absurdas, realização de cirurgias estéticas sem critérios, ou mesmo comportamento bulímico. Tais atos extremos podem até permitir com que a pessoa conquiste a tão almejada boa forma, mas não são raras as vezes em que prejuízos significativos também aparecem, acompanhando tais resultados...
Diante desses fatos, é importante compreender que a busca por uma boa forma é, de fato, louvável, quando se considera a saúde e a autoaceitação a priori. Até porque nem sempre temos um biótipo que permite com que determinadas características específicas sejam conquistadas, até mesmo por meio de cirurgias plásticas; e também porque uma pessoa que tem hábitos de vida saudáveis, além de diversos benefícios, dificilmente não terá também um corpo harmônico, em boa forma, como consequência.
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Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia