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Plâncton

Plâncton é o nome dado a organismos aquáticos que não têm capacidade de locomoção suficiente para ir contra a força das águas.
O plâncton inclui organismos que são levados passivamente pela água.
O plâncton inclui organismos que são levados passivamente pela água.

Plâncton é o nome dado ao conjunto de seres vivos que vivem em suspensão no ambiente aquático, apresentando pouca ou nenhuma capacidade de locomoção. Por apresentar um poder de locomoção limitado, o plâncton é levado passivamente pelo movimento da água. Esse conjunto inclui diferentes organismos, que vão de microalgas a larvas de insetos.

Na maioria dos casos, o plâncton é constituído por organismos microscópicos, os quais só podem ser observados com auxílio de microscópio. Apesar de pequenos, eles exercem importantes funções no ecossistema aquático, sendo fundamentais na cadeia alimentar. De acordo com a forma de nutrição, podemos classificar o plâncton em fitoplâncton e zooplâncton.

Leia também: Níveis tróficos — incluem organismos com hábitos alimentares semelhantes

Resumo sobre plâncton

  • O plâncton é formado por organismos que apresentam pouca ou nenhuma capacidade de locomoção.
  • Por não serem capazes de vencer a força da água, os organismos planctônicos são transportados de maneira passiva pela corrente de água.
  • O fitoplâncton é formado por organismos planctônicos fotossintetizantes.
  • O fitoplâncton se destaca como o principal produtor primário dos ecossistemas aquáticos.
  • O zooplâncton, ou plâncton animal, apresenta organismos heterotróficos.
  • O zooplâncton atua como o elo entre os organismos produtores (fitoplâncton) e os níveis superiores da cadeia alimentar.

Plâncton

Plâncton, do grego planktós, que significa “errante”, é o nome dado a pequenos organismos passivamente transportados pelas correntes no ambiente aquático, seja pela falta de mecanismos de locomoção, seja pelo poder de deslocamento limitado para vencer a força das águas. Em pouca quantidade de água, é possível observar grande quantidade de organismos planctônicos, uma vez que a maioria deles apresenta tamanho diminuto.

De acordo com a forma de nutrição dos organismos presentes no plâncton, podemos dividi-lo em: fitoplâncton e zooplâncton. O fitoplâncton inclui organismos autotróficos, e o zooplâncton é constituído por organismos heterotróficos.

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Fitoplâncton

Fitoplâncton é o nome dado aos organismos planctônicos que fazem fotossíntese. Nesse grupo, encontramos diferentes espécies de organismos autotróficos, tais como cianobactérias e microalgas, como diatomáceas e dinoflagelados.

O tamanho da comunidade fitoplanctônica é influenciado diretamente por fatores como transparência da água, quantidade de luz, disponibilidade de nutrientes, transporte pela corrente de água e consumo por organismos predadores. Em algumas situações, observa-se o aumento da densidade de fitoplâncton em uma área, um fenômeno denominado floração.

As florações podem ser resultado da ação humana, que, por exemplo, provoca um aumento de nutrientes na água, ou ocorrem de maneira natural, devido, por exemplo, a alterações sazonais na temperatura das águas.

Fitoplâncton ao microscópio
O fitoplâncton inclui organismos planctônicos que fazem fotossíntese.

As marés vermelhas são um fenômeno provocado pela floração de algas com pigmentos vermelhos ou marrons nos oceanos. Geralmente, as algas responsáveis pela maré vermelha liberam grande quantidade de toxinas, que podem matar animais aquáticos, como peixes, e se acumular no corpo de outros, a exemplo dos mariscos. Caso o ser humano consuma esses animais contaminados, pode sofrer com intoxicação.

A eutrofização é também outro problema causado pela proliferação exagerada de algas. Ocorre como consequência de um aumento na quantidade de nutrientes na água, em especial nitrogênio e fósforo, promovendo um ambiente favorável para multiplicação de algas.

Essas algas formam uma espécie de cortina que não permite a passagem de luz, impedindo a fotossíntese de plantas e algas que estão abaixo da superfície, reduzindo os níveis de oxigênio na água. Algas e plantas começam então a morrer. A morte desses organismos eleva a disponibilidade de nutrientes para decompositores aeróbios, que utilizam o pouco de oxigênio restante no ambiente.  A falta de oxigênio leva à morte de outros seres vivos do local, como peixes.

  • Videoaula sobre fotossíntese

Zooplâncton

O zooplâncton, também chamado de plâncton animal, constitui a parte heterotrófica do plâncton, ou seja, inclui organismos que não são capazes de sintetizar seu próprio alimento, como protozoários, vermes, microcrustáceos e larvas de insetos. Os organismos zooplanctônicos apresentam diferentes hábitos alimentares, existindo espécies herbívoras, carnívoras, onívoras e detritívoras.

De acordo com o tempo de permanência de um organismo no plâncton, há a classificação em dois grupos básicos: holoplâncton e meroplâncton. A denominação holoplâncton, ou zooplâncton permanente, é dada aos organismos que permanecem todo seu ciclo de vida no plâncton, como os copépodes (grupo de crustáceos). O meroplâncton, por sua vez, inclui os organismos que passam apenas um período do seu ciclo de vida no plâncton. Esse é o caso, por exemplo, de ovos e fases larvais de esponjas marinhas.

Importância do plâncton

O plâncton é extremamente importante nos ecossistemas aquáticos. O fitoplâncton, por exemplo, destaca-se como o principal produtor primário desses ecossistemas, estando relacionado, portanto, com a sobrevivência da maioria dos organismos encontrados nesses locais. Além disso, estima-se que o fitoplâncton é responsável pela produção de 95% do oxigênio presente na atmosfera aproximadamente.

O zooplâncton, por sua vez, apresenta uma posição muito importante nas cadeias alimentares, funcionando como o elo entre os organismos produtores (fitoplâncton) e os níveis superiores da cadeia alimentar. Vale salientar que os organismos zooplanctônicos podem se comportar como consumidores, competidores e presas, atuando, portanto, de diferentes formas nesse ecossistema.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos

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