Agente da passiva
Para que você possa compreender as características que nutrem o assunto em questão (agente da passiva), é preciso fazer uma retomada sobre as vozes verbais, as quais representam uma das muitas flexões que integram a classe dos verbos.
Nesse sentido, na voz ativa quem é o responsável por praticar a ação expressa pelo verbo é o próprio sujeito, ou seja, nesse caso é um agente. Observe o exemplo que segue:
O aluno leu o livro.
Sujeito agente – o aluno.
Na voz passiva, de agente o sujeito passa a ser paciente, visto que ele sofre a ação expressa pelo verbo, e não mais a executa. Observe o mesmo exemplo, só que convertido:
O livro foi lido pelo aluno.
Uma pergunta (fazendo referência a esse enunciado linguístico) paira no ar: estaria ele expresso na voz passiva analítica ou sintética? Trata-se da voz passiva analítica, formada com o auxílio de um verbo auxiliar conjugado (“foi”), seguido de um verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto, expresso no particípio (“lido”).
Dessa forma, eis que nos deparamos com outra pergunta: se o sujeito é paciente, quem então é o agente? Ora, voltando ao enunciado temos que “pelo aluno” representa o agente da passiva, visto que estando o verbo na voz passiva é ele quem executa a ação.