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Adrenalina

A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio produzido pela medula adrenal e que age no organismo em situações de estresse.
Adrenalina é um hormônio produzido na glândula adrenal.
Adrenalina é um hormônio produzido na glândula adrenal.

A adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido e liberado pela medula da glândula adrenal quando o sistema nervoso simpático é estimulado. A adrenalina participa de diferentes ações no organismo, garantindo, por exemplo, o aumento da glicose plasmática em momentos de estresse.

Sua secreção ocorre rapidamente, e uma ação completa pode ser observada em poucos minutos. A adrenalina apresenta grande aplicação na medicina, sendo usada, por exemplo, em casos de reanimação cardíaca, anafilaxia e asma brônquica.

Leia também: Quais são os órgãos do corpo humano?

Resumo sobre a adrenalina

  • A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é um hormônio sintetizado pela medula adrenal.

  • Promove, dentre outras ações, aumento do ritmo cardíaco, degradação do glicogênio e degradação da gordura.

  • É liberada em situações de estresse.

  • Tem aplicação na medicina, sendo usada em casos de parada cardíaca, anafilaxia e asma brônquica.

O que é adrenalina?

A adrenalina é um hormônio produzido pela medula das adrenais. Também conhecida como epinefrina, a adrenalina é um hormônio derivado do aminoácido tirosina e é liberado quando o sistema nervoso simpático é estimulado. Por ser liberado em situações de estresse, é considerado um hormônio de “luta ou fuga”.

Esse hormônio se destaca por produzir efeitos diferentes, a depender da célula-alvo afetada. Em algumas delas, observa-se o mesmo receptor para o hormônio, entretanto, as células apresentam diferentes rotas de transdução de sinal ou proteínas efetoras. Já em outras, os receptores para o hormônio são diferentes e geram respostas distintas.

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  • Glândulas adrenais

As glândulas adrenais são estruturas localizadas nos polos superiores dos rins, sendo também conhecidas como suprarrenais. As adrenais pesam cerca de quatro gramas e apresentam duas partes distintas: medula adrenal e córtex adrenal.

A medula das adrenais é responsável pela secreção dos hormônios adrenalina e noradrenalina, também conhecidos, respectivamente, como epinefrina e norepinefrina. O córtex das adrenais também é responsável pela produção de hormônios chamados coletivamente de corticosteroides.

Leia também: Glândula pineal — a responsável pela produção da melatonina

Ação da adrenalina

A adrenalina atua em diferentes tecidos-alvo, tais como coração, músculo esquelético, tecido adiposo e células hepáticas.

No coração, a adrenalina está relacionada ao aumento do ritmo cardíaco e da força da contração. No músculo esquelético, a adrenalina se relaciona com a degradação do glicogênio. No tecido adiposo, a adrenalina promove a degradação de gordura.

Outras ações da adrenalina incluem constrição de alguns vasos sanguíneos e aumento das atividades metabólicas. Vale destacar também que a adrenalina atua no metabolismo do glicogênio hepático, entretanto, esse controle é secundário em relação à ação do glucagon.

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A adrenalina é liberada em situações de estresse ou excitação.

A adrenalina é liberada pela glândula adrenal em situações de estresse ou excitação. Ela segue pela corrente sanguínea e se liga a receptores presentes em diferentes tipos celulares. Como dito anteriormente, várias ações diferentes ocorrem a depender do tecido-alvo, entretanto, em situações de estresse ou excitação, a adrenalina, de maneira geral, atua para promover uma ação rápida do organismo em relação ao estímulo ao qual foi exposto.

Promovendo a degradação do glicogênio no músculo esquelético em uma situação de estresse, por exemplo, a adrenalina aumenta a quantidade de glicose disponível, a qual é usada como combustível para acelerar a atividade dos músculos. O mesmo ocorre nas células adiposas, com a degradação de triacilgliceróis a ácidos graxos, que também são uma forma de combustível para a célula. A adrenalina ainda aumenta o fluxo sanguíneo para os principais músculos esqueléticos e reduz o fluxo sanguíneo para o sistema digestório.

A velocidade com que a adrenalina atua em nosso corpo em situações de estresse é impressionante. Para ter ideia dessa velocidade, basta pensar como, diante de uma situação de perigo ou de forte emoção, nosso coração acelera rapidamente seus batimentos em poucos segundos. Essa velocidade é importante para garantir uma resposta rápida e efetiva do organismo.

Adrenalina como medicamento

Devido aos seus diversos efeitos no organismo, a adrenalina é utilizada em diferentes situações como medicamento. Ela é utilizada, por exemplo, no tratamento da anafilaxia, uma reação grave desencadeada por mecanismos de hipersensibilidade e que é potencialmente fatal, sendo necessárias ações imediatas quando ocorre. Outros usos importantes da adrenalina dizem respeito a casos de parada cardíaca e manejo de episódios severos de asma brônquica.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos

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