Variante Ômicron
A Ômicron é uma variante do vírus da covid-19 identificada na África do Sul, em novembro de 2021. Com alta capacidade de transmissão e quantidade de mutações, ela rapidamente se espalhou por várias partes do mundo.
Mesmo sendo muito transmissível, essa variante provoca, em pessoas vacinadas, geralmente, quadros leves. Vale salientar que estudos preliminares indicam que ela apresenta maior capacidade de reinfecção.
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Resumo sobre a Ômicron
- A variante Ômicron apresenta alta quantidade de mutações e capacidade de transmissão.
- Foi identificada inicialmente na África do Sul e rapidamente se espalhou por várias partes do mundo.
- Cansaço extremo, dores no corpo, dor de cabeça e dor de garganta são seus principais sintomas.
- O esquema de vacinação completo é essencial para prevenir casos graves de covid-19.
O que se sabe sobre a variante Ômicron?
A Ômicron, também denominada B.1.1.529, é uma variante do vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19. Foi identificada pela primeira vez na África do Sul, em novembro de 2021. Isso fez com que muitos países restringissem voos vindos de regiões da África com maiores números de casos da Ômicron. As restrições, no entanto, não foram suficientes para conter a variante, e ela se espalhou rapidamente pelo planeta, elevando o número de casos de covid-19 rapidamente.
A variante tem como uma de suas características mais marcantes a grande quantidade de mutações, sendo algumas delas muito preocupantes. A variante se destaca ainda por sua grande capacidade de transmissão, ser capaz de escapar do sistema imunológico e possuir, de acordo com estudos preliminares, um risco aumentado de reinfecção.
Devido a suas características, a Ômicron foi decretada como uma variante de preocupação (VOC - variant of concern em inglês) pela OMS. As variantes Alfa, Beta, Gama e Delta são também classificadas como de preocupação.
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A variante Ômicron provoca infecções mais leves?
A Ômicron é considerada uma variante mais “leve” quando comparada às outras, uma vez que, de maneira geral, desencadeia quadros infecciosos menos severos, principalmente em vacinados.
Apesar de estar relacionada com uma menor quantidade de mortes, a variante é transmitida com muita facilidade, aumentando o número de casos e, consequentemente, sobrecarregando hospitais e afastando profissionais de diferentes serviços, o que impacta também na economia.
Quais os sintomas da infecção pela variante Ômicron?
A covid-19 é uma doença que afeta o sistema respiratório, provocando sintomas como tosse, febre e cansaço. Os sintomas mudam a depender da variante pela qual a pessoa foi infectada e também variam de uma pessoa para outra.
De modo geral, de acordo com o Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da infecção pela variante Ômicron são: cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta. Geralmente, pacientes com essa variante não relatam perda de olfato ou paladar, sintoma muito observado anteriormente em casos de covid-19.
Qual a importância de se manter as medidas de proteção contra covid-19?
Com o avanço da vacinação e uma queda considerável no número de casos, o Brasil, bem como várias partes do mundo, reduziu as medidas de proteção contra covid-19. Com o avanço da Ômicron, no entanto, percebemos que as medidas de proteção devem permanecer, sendo fundamental redobrar os cuidados, visto que a variante é mais transmissível.
Dentre as medidas de proteção contra as variantes do vírus causador da covid-19, devemos destacar: uso de máscaras bem ajustadas, lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações e deixar ambientes bem arejados.
A vacinação é também essencial, sendo importante a efetivação do esquema vacinal completo, incluindo a dose de reforço ou terceira dose. No que diz respeito à Ômicron, observações em todo o mundo mostram que, em pessoas com esquema vacinal completo, a variante, geralmente, não provoca doença severa.