Osíris
Osíris é o deus dos mortos e da ressurreição na mitologia egípcia. Filho de Geb e Nut, e irmão de Ísis, Set e Néftis. Sua representação incluía um homem barbado vestido com roupas reais, segurando o cajado heka e o flagelo nekhakha, frequentemente com a pele verde ou preta, simbolizando sua ligação com a vegetação e a fertilidade.
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Resumo sobre Osíris
- Osíris foi uma figura central na mitologia egípcia, considerado o deus dos mortos e da ressurreição, filho de Geb e Nut, e irmão de Ísis, Set e Néftis.
- Era retratado como um homem barbado vestido com roupas reais e segurando o cajado heka e o flagelo nekhakha, frequentemente com a pele verde ou preta, simbolizando sua ligação com a vegetação e a fertilidade.
- Simboliza a proteção e julgamento dos mortos, além de representar a renovação, fertilidade e o ciclo da vida, morte e renascimento na mitologia egípcia.
- O mito de Osíris narra sua morte por traição de seu irmão Set, seguida pela busca de sua esposa Ísis para reunir os pedaços de seu corpo e ressuscitá-lo, culminando em sua ascensão como governante do submundo.
- A história de Osíris começa com seu reinado pacífico sobre o Egito, interrompido pela traição de Set, seu assassinato e subsequente ressurreição realizada por Ísis, tornando-se o juiz dos mortos e governante do submundo.
Quem foi Osíris?
Osíris é uma figura central na mitologia egípcia, reverenciado como o deus dos mortos, do submundo e da ressurreição. Ele era considerado um dos deuses mais importantes do panteão egípcio, exercendo um papel fundamental na crença religiosa e na cosmologia do Antigo Egito. De acordo com a tradição, Osíris era filho de Geb, o deus da terra, e Nut, a deusa do céu. Seus irmãos incluíam Ísis, Set e Néftis.
Qual a representação de Osíris?
Osíris era frequentemente representado como um homem barbado vestido com roupas reais e usando a coroa branca do Baixo Egito ou a coroa atef, símbolo da realeza. Muitas vezes, ele era retratado com a pele verde ou preta, simbolizando sua ligação com a vegetação e a fertilidade. Além disso, Osíris era frequentemente mostrado segurando o cajado heka e o flagelo nekhakha, símbolos de autoridade e poder.
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O que Osíris simboliza?
Osíris era visto como o protetor e juiz dos mortos, garantindo que as almas dos falecidos fossem devidamente guiadas pelo submundo e julgadas com justiça. Além disso, ele também era associado à renovação e fertilidade, representando o ciclo da vida, morte e renascimento. Sua história mitológica refletia temas de redenção, transformação e ressurreição.
Qual é o mito de Osíris?
O mito de Osíris é uma das narrativas mais conhecidas da mitologia egípcia e desempenhou um papel central na religião e na cultura do Egito Antigo. O mito conta a história do reinado de Osíris sobre o Egito e sua subsequente morte e ressurreição.
A história de Osíris começa com seu reinado pacífico sobre o Egito, onde ele ensinou ao povo a arte da agricultura e da civilização. Seu reinado era marcado por prosperidade e justiça, e ele era adorado como um rei benevolente e divino.
No entanto, sua felicidade foi interrompida pela traição de seu irmão Set, que o assassinou em uma conspiração para usurpar o trono. Segundo a lenda, Set o despedaçou, espalhando seus pedaços pelo Nilo.
Após a morte de Osíris, Ísis, sua esposa e irmã, empreendeu uma busca para encontrar os pedaços de seu corpo e restaurá-lo à vida. Com a ajuda de Anúbis, o deus da mumificação, e Thoth, o deus da sabedoria, Ísis foi capaz de reunir os fragmentos de Osíris e realizou um ritual de ressurreição. Osíris foi então ressuscitado e se tornou o governante do submundo, onde presidiu o julgamento das almas dos mortos.
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Importância de Osíris na mitologia egípcia
O mito de Osíris simboliza a crença na vida após a morte e na ressurreição da alma. Ele também reflete a ideia de justiça divina e da luta entre o bem e o mal. Para os antigos egípcios, Osíris era uma figura divina poderosa e reverenciada, cujo culto e adoração eram fundamentais para a compreensão de sua religião e sua visão do mundo.
A história de Osíris continuou a exercer uma influência duradoura na cultura egípcia, sendo representada em arte, arquitetura e rituais religiosos. Seu mito também foi adaptado e reinterpretado por diversas culturas e religiões ao longo do tempo, demonstrando sua importância e relevância contínuas até os dias atuais.
Créditos das imagens
Fontes
FLAMARION, Ciro. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 1983
LIVERANI, Mario. O Oriente Próximo. São Paulo: EDUSP, 2018