Reprodução sexuada

A reprodução sexuada é um tipo de reprodução que envolve a fusão de gametas. Muitas pessoas relacionam-na com a reprodução em que se observa a cópula entre dois indivíduos. Entretanto, essa não é a única forma de defini-la. Alguns organismos que se reproduzem sexuadamente podem fazê-lo sozinhos, sendo esse o caso da tênia, que é hermafrodita. Vale salientar que a reprodução sexuada não ocorre apenas nos animais, sendo observada também em outros organismos, como plantas e fungos.

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O que é reprodução sexuada?

A reprodução sexuada é aquela em que há o envolvimento de gametas, ou seja, ocorre quando há a presença células reprodutivas especializadas, as quais se juntam e dão origem a um novo ser. Como há a fusão de gametas, esse tipo de reprodução garante um aumento da variabilidade genética em decorrência da combinação dos genes. Essa reprodução é mais lenta e mais complexa que a assexuada, além de promover maior gasto de energia para o ser vivo.

Na reprodução sexuada, observa-se a fusão dos gametas.

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, nem sempre há machos e fêmeas na reprodução sexuada. Em alguns casos, organismos apresentam ambos os sexos (hermafroditismo) e são capazes de fazer a autofecundação. Desse modo, não se observa a participação de dois indivíduos, porém há a fusão de gametas e, portanto, trata-se de uma reprodução sexuada.

Tipos de reprodução sexuada

O tipo mais comum de reprodução sexuada é a singamia, a qual se caracteriza pela união de dois gametas. A reprodução por singamia pode envolver gametas com morfologias semelhantes, recebendo a denominação isogamia, ou os gametas podem ser morfologicamente distintos, sendo nesse caso chamada de anisogamia. A grande maioria dos seres vivos reproduz-se dessa forma, sendo esse o tipo de reprodução observado também no ser humano.

Frequentemente a conjugação é também citada por alguns autores como um tipo comum de reprodução sexuada, entretanto, deve-se tomar cuidado com a utilização desse termo. Na conjugação verifica-se a transferência de material genético entre os organismos por meio de pontes citoplasmáticas. Após essa troca, os organismos dividem-se por meio de reprodução assexuada.

Verifica-se, portanto, que a conjugação em si não gera novos seres vivos, atuando de modo a promover apenas maior variabilidade genética. Esse processo pode ser observado em bactérias, cianobactérias, protozoários e algumas algas filamentosas.

Na conjugação, observa-se a troca de material genético.

Que organismos fazem reprodução sexuada?

A reprodução sexuada é observada em diferentes seres vivos, como algas, fungos, plantas e animais. Nos seres humanos, a reprodução necessita do homem e da mulher, sendo o homem responsável pela produção do espermatozoide e a mulher responsável pela produção do ovócito secundário, popularmente chamado de óvulo. O ovócito e o espermatozoide unem-se no processo de fecundação, formam o zigoto, que sofre divisão celular e desenvolve-se em um novo ser.

Nas angiospermas, o grão de pólen é levado até o estigma da flor, no qual ele germina e leva o gameta masculino até o feminino.

As plantas apresentam um ciclo de vida com alternância de gerações, sendo observada uma fase produtora de gametas (gametófito) e uma fase produtora de esporos (esporófito). Nas briófitas e pteridófitas, o gameta masculino necessita de água para que possa nadar em direção ao gameta feminino.

No caso das gimnospermas e angiospermas, observa-se o surgimento do grão de pólen, que garante o transporte do gameta masculino até o gameta feminino sem a necessidade de água. Em algas, como algas pardas e vermelhas, observa-se também o ciclo de vida com alternância de gerações. Nos fungos, a reprodução sexuada ocorre por meio da fusão de hifas.

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Importância da reprodução sexuada

A reprodução sexuada, por envolver a fusão de gametas, promove maior variabilidade genética, não sendo observada a formação de clones, como na reprodução assexuada. Essa variabilidade genética é importante para que a seleção natural possa atuar. Quando todos os indivíduos de uma população são iguais, eles sofrem da mesma forma com a pressão exercida pelo meio, o que pode levar à sobrevivência ou à eliminação de todo o grupo.

Quando existe variabilidade genética, podemos verificar a seleção natural agindo selecionando os organismos mais aptos. A reprodução sexuada, portanto, ajuda a garantir a permanência da espécie no meio ambiente.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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