Companhia de Jesus

A Companhia de Jesus é uma ordem religiosa que se dedicou à educação e a missões de conversão entre os povos indígenas.
Brasão da Companhia de Jesus, a Ordem Jesuíta.

A Companhia de Jesus é uma ordem religiosa católica fundada por Santo Inácio de Loyola em 1540 que se dedicou à educação e a missões de conversão entre os povos indígenas, adaptando-se às suas culturas e línguas. No entanto, conflitos com autoridades coloniais, interesses econômicos e influências políticas levaram à expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759. Isso teve consequências significativas, incluindo o declínio da educação, a interrupção das atividades missionárias, a secularização de suas propriedades e uma mudança na paisagem religiosa e cultural do Brasil Colonial.

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Resumo sobre a Companhia de Jesus

  • A Companhia de Jesus é uma ordem religiosa que se dedicou à educação e a missões de conversão entre os povos indígenas durante o período colonial.
  • A ordem foi fundada durante a Reforma Protestante do século XVI com o objetivo de combater o protestantismo, promover a ortodoxia católica e realizar atividades missionárias.
  • Seus principais objetivos nessa época foram propagar a fé católica, estabelecer instituições educacionais de alta qualidade, realizar missões de conversão em todo o mundo.
  • A Companhia de Jesus, durante os séculos XVI e XVII, atuou na América Latina, Ásia e África. Houve estabelecimento de missões e escolas, e influência na educação e política europeias.
  • Os jesuítas eram conhecidos por sua disciplina rigorosa, educação de alta qualidade e zelo missionário.
  • A expansão da Companhia de Jesus pelo mundo desempenhou um papel significativo na propagação do cristianismo, na educação e na influência política. Essa expansão ocorreu principalmente através de missões, colégios e outras atividades apostólicas.
  • A Companhia de Jesus teve uma presença significativa em Portugal ao longo da sua história, desempenhando um papel importante na educação, na expansão missionária e na vida religiosa do país.
  • A Companhia de Jesus chegou ao Brasil em 1549 junto com o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa, e desenvolveu atividades de educação e catequese.
  • Em 1759, o Marquês de Pombal emitiu um decreto real que resultou na expulsão dos jesuítas de Portugal e de todas as colônias portuguesas.
  • A expulsão dos jesuítas do Brasil Colonial teve uma série de consequências, como a secularização de suas escolas e o fim das missões.

Contexto histórico da Companhia de Jesus

A fundação da Companhia de Jesus (Ordem dos Jesuítas) por Santo Inácio de Loyola em 1540 ocorreu em um contexto histórico marcado por uma série de eventos significativos, dos quais se destacam:

  • Reforma Protestante: a Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero em 1517, abalou profundamente a Igreja Católica Romana. Ela resultou em divisões religiosas na Europa Ocidental, levando à criação de várias igrejas protestantes. A Igreja Católica sentiu a necessidade de uma reforma interna e uma resposta eficaz ao protestantismo.
  • Renascimento Cultural: o Renascimento, um movimento cultural e intelectual que começou no final do século XIV, estava em pleno vigor no século XVI. Ele promoveu um interesse renovado nas artes, ciências, literatura e filosofia, bem como uma ênfase no conhecimento e na educação.
  • Expansão marítima e colonialismo: a época em que a Companhia de Jesus foi fundada coincidiu com a Era das Grandes Navegações e da expansão colonial europeia. Os países europeus estavam explorando e colonizando terras em todo o mundo, incluindo as Américas, África e Ásia. Isso trouxe encontros culturais e religiosos significativos.
  • Concílio de Trento (1545-1563): o Concílio de Trento, convocado pela Igreja Católica em 1545, foi uma resposta direta à Reforma Protestante. Durante esse concílio, a Igreja discutiu e promulgou reformas internas e reafirmou seus dogmas e práticas religiosas. Para saber mais sobre esse concílio, clique aqui.
  • Guerras religiosas: o século XVI foi marcado por conflitos religiosos e guerras na Europa, especialmente entre católicos e protestantes. Esses conflitos refletiram as tensões religiosas da época e contribuíram para a urgência de uma reforma e revitalização da Igreja Católica.

Nesse contexto, Santo Inácio de Loyola e seus seguidores fundaram a Companhia de Jesus como uma ordem religiosa dedicada à defesa da fé católica, à educação de alta qualidade e à missão de converter não cristãos ao catolicismo. Os jesuítas se tornaram uma das ordens religiosas mais influentes da história da Igreja Católica, desempenhando papéis cruciais na contrarreforma católica, na expansão missionária e na educação em todo o mundo.

Santo Inácio de Loyola, fundador da Ordem Jesuíta.

O que foi a Companhia de Jesus?

A Companhia de Jesus, também conhecida como Ordem dos Jesuítas, é uma ordem religiosa católica fundada em 1540 por Santo Inácio de Loyola, um soldado espanhol convertido ao catolicismo. A Companhia de Jesus desempenhou um papel significativo na história da Igreja Católica e na expansão do cristianismo pelo mundo, especialmente durante a Era da Conquista e Colonização.

Fundação da Companhia de Jesus

A fundação da Companhia de Jesus ocorreu durante o período da Reforma Protestante no século XVI. Inácio de Loyola, fundador da ordem e posteriormente canonizado, após se recuperar de uma lesão de guerra, dedicou-se à vida religiosa e, juntamente com alguns seguidores, fundou a Companhia de Jesus com o objetivo de combater a disseminação do protestantismo e promover a ortodoxia católica. A ordem foi oficialmente aprovada pelo papa Paulo III em 1540 por meio da bula papal "Regimini militantis Ecclesiae".

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Principais objetivos da Companhia de Jesus

A Companhia de Jesus, ou Ordem dos Jesuítas, foi fundada com uma série de objetivos e princípios que orientaram sua atividade ao longo da história, dentre os quais se destacam:

  • Propagação da fé católica: um dos objetivos centrais da Companhia de Jesus era a promoção e a defesa da fé católica. Os jesuítas desempenharam um papel fundamental na contrarreforma católica, combatendo a disseminação do protestantismo e fortalecendo a ortodoxia católica.
  • Educação: os jesuítas estabeleceram escolas e colégios em toda a Europa e em outras partes do mundo, oferecendo educação para jovens em uma ampla gama de disciplinas. A educação jesuíta enfatizava a formação intelectual, moral e espiritual.
  • Missões: os jesuítas se destacaram como missionários, levando o cristianismo a novas terras e culturas. Eles estabeleceram missões em regiões como a América Latina, África e Ásia, muitas vezes vivendo entre povos indígenas e adaptando-se às suas culturas locais.
  • Serviço pastoral: os jesuítas desempenharam um papel importante como pastores e conselheiros espirituais. Eles atendiam às necessidades espirituais das comunidades católicas por meio de pregação, confissão e aconselhamento espiritual.
  • Pesquisa e ciência: alguns jesuítas se destacaram como cientistas e intelectuais, fazendo importantes contribuições para o avanço do conhecimento em áreas como astronomia, geografia e outros campos.
Mapa de uma missão jesuíta, com destaque para suas construções.[1]

Quais são as características da Companhia de Jesus?

Os jesuítas eram conhecidos por sua disciplina rigorosa, educação de alta qualidade e zelo missionário. Eles estabeleceram escolas e colégios por toda a Europa, incluindo a famosa Universidade de Georgetown em Washington, D.C. Além disso, desempenharam um papel fundamental na expansão do cristianismo para outras partes do mundo, incluindo a América Latina, África e Ásia, onde eles estabeleceram missões e converteram povos indígenas ao catolicismo.

Expansão da Companhia de Jesus

A expansão da Companhia de Jesus pelo mundo desempenhou um papel significativo na propagação do cristianismo, na educação e na influência política. A expansão ocorreu principalmente através de missões, colégios e outras atividades apostólicas. Acompanhe abaixo as principais informações sobre a expansão da Companhia de Jesus pelo mundo:

  • América Latina: os jesuítas tiveram um papel crucial na colonização e na conversão das populações indígenas na América Latina. Eles estabeleceram missões conhecidas como "Reduções" em áreas como o Paraguai, Argentina e Brasil, onde não apenas convertiam os indígenas ao cristianismo, mas também ensinavam agricultura, artesanato e outras habilidades úteis. É comum o contraponto da historiografia, que argumenta que os jesuítas exploraram a mão de obra compulsória dos indígenas e promoveram sua aculturação.
  • Ásia: os jesuítas atuaram na Ásia, especialmente na Índia, China e Japão. Eles estabeleceram missões e escolas, onde ensinaram tanto a fé católica quanto as ciências e a filosofia europeias. No entanto, a presença jesuíta na Ásia culminou com a expulsão dos missionários, sua perseguição e a morte de milhares de padres e fiéis.
  • África: os jesuítas também estabeleceram missões na África, particularmente na região subsaariana. Eles buscaram converter as populações locais ao cristianismo e proporcionar educação.
  • Europa: na Europa, os jesuítas desempenharam um papel importante na educação, fundando escolas e colégios em várias cidades. Eles também eram conselheiros de monarcas e líderes políticos.

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Companhia de Jesus em Portugal

A Companhia de Jesus teve uma presença significativa em Portugal ao longo da sua história, desempenhando um papel importante na educação, na expansão missionária e na vida religiosa do país. Os jesuítas chegaram a Portugal após a fundação da ordem por Santo Inácio de Loyola em 1540. Rapidamente, estabeleceram-se em Lisboa e em outras cidades do país.

Ao longo dos séculos XVI e XVII, estabeleceram uma série de colégios e escolas no país, incluindo o Colégio de Santo Antão em Lisboa e o Colégio de São Paulo em Évora. Essas instituições desempenharam um papel importante na educação da elite portuguesa e no ensino da filosofia e da teologia.

Os jesuítas também participaram da expansão missionária em Portugal, envolvendo-se na conversão de povos indígenas nas colônias portuguesas, como o Brasil, Angola e Moçambique.

Em 1759, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal, emitiu uma série de decretos que levaram à expulsão dos jesuítas de Portugal e suas colônias. Isso resultou na supressão temporária da Companhia de Jesus em todo o Império Português. A Companhia de Jesus só foi restaurada em Portugal em 1829, após a Revolução Liberal Portuguesa.

Companhia de Jesus no Brasil

A história da Companhia de Jesus no Brasil é tão antiga quanto as primeiras décadas da colonização, uma vez que os primeiros jesuítas chegaram ao território em 1549 junto com o governador-geral Tomé de Sousa, liderados por Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. Eles desembarcaram em Salvador, Bahia, e começaram a estabelecer missões e escolas.

Dentre os principais papeis desempenhados pelos jesuítas no Brasil, pode-se elencar:

  • Expansão missionária: os jesuítas desempenharam um papel central na conversão dos povos indígenas ao cristianismo. Eles estabeleceram missões em diversas regiões do Brasil, como o Planalto Paulista, o Rio de Janeiro e o Nordeste, onde muitas vezes aprenderam as línguas indígenas e adaptaram-se às culturas locais.
  • Colégios e educação: os jesuítas fundaram uma série de colégios e escolas em todo o Brasil, incluindo o Colégio de São Paulo, em Piratininga (hoje São Paulo), e o Colégio de Salvador. Essas instituições desempenharam um papel importante na educação da elite colonial.
  • Conflitos com autoridades seculares: a crescente influência dos jesuítas no Brasil frequentemente levou a conflitos com as autoridades coloniais e seculares. Em 1759, o Marquês de Pombal emitiu um decreto que resultou na expulsão dos jesuítas do Brasil, como parte de uma medida que também afetou a Companhia de Jesus em Portugal.
  • Restauração e legado: após a expulsão, os jesuítas retornaram ao Brasil no século XIX, após a independência do país. Suas instituições educacionais foram reabertas, e os jesuítas continuaram a desempenhar um papel importante na educação e na vida religiosa do Brasil.
  • Contribuições para a cultura e língua: os jesuítas desempenharam um papel fundamental na preservação e na disseminação da língua tupi, a língua indígena mais falada na época. Eles também produziram obras literárias e documentos históricos que são importantes para a compreensão da história do Brasil.
  • Legado controverso: enquanto os jesuítas são lembrados por suas contribuições significativas para a educação e a cultura brasileira, eles também são criticados por seu papel na colonização e na aculturação dos povos indígenas.

⇒ Videoaula sobre os jesuítas no Brasil

Como foi a expulsão dos jesuítas?

A expulsão dos jesuítas do Brasil colonial ocorreu no contexto de uma série de medidas tomadas pelo Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, que foi o ministro do rei de Portugal, Dom José I, entre 1750 e 1777. O principal motivo para a expulsão dos jesuítas do Brasil e de outras áreas coloniais portuguesas foi uma combinação de razões políticas, econômicas e religiosas:

  • Conflitos com as autoridades coloniais: os jesuítas frequentemente entraram em conflito com as autoridades coloniais e seculares em questões de poder. Eles tinham uma presença significativa e considerável influência na educação e na cultura do Brasil, o que causou atritos com outros grupos e interesses.
  • Razões econômicas: o Marquês de Pombal estava buscando medidas para centralizar e fortalecer o controle sobre as colônias portuguesas, visando aumentar a exploração econômica. Os jesuítas possuíam extensas propriedades de terra e muitos recursos econômicos, o que tornava a ordem um alvo para a busca de recursos financeiros pelo governo.
  • Razões religiosas e políticas: o Iluminismo estava ganhando força na Europa, e o Marquês de Pombal, influenciado por essas ideias, era um crítico da influência religiosa e do conservadorismo dos jesuítas. Ele via a ordem como um obstáculo para a modernização e a reforma necessárias em Portugal e nas colônias.
  • Criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão (1755): para aumentar o controle econômico sobre a região Norte do Brasil, o governo português criou a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, uma empresa que tinha como objetivo monopolizar o comércio naquela região. A presença e influência dos jesuítas na área representaram um obstáculo para os interesses comerciais da Companhia.
  • Expulsão dos jesuítas (1759): em 1759, o Marquês de Pombal emitiu um decreto real que resultou na expulsão dos jesuítas de Portugal e de todas as colônias portuguesas. No Brasil, eles foram forçados a abandonar suas missões, escolas e propriedades. Suas propriedades foram confiscadas pelo Estado e sua influência foi substancialmente enfraquecida.

A perseguição aos jesuítas foi tão grande que tomou proporções globais: em 1773, o papa Clemente XIV publicou a bula "Dominus ac Redemptor Noster", que dissolveu a Companhia de Jesus em todo o mundo. No entanto, a ordem foi restaurada em 1814 pelo papa Pio VII. Desde então, os jesuítas continuaram seu trabalho missionário, educacional e pastoral em todo o mundo e desempenharam um papel significativo na Igreja Católica e na sociedade em geral.

Consequências da expulsão dos jesuítas

A expulsão dos jesuítas do Brasil colonial teve uma série de consequências significativas para a sociedade, a educação, a cultura e a religião da época, dentre as quais pode-se destacar:

  • Declínio da educação e do ensino superior: como eram responsáveis por muitas escolas, colégios e instituições de ensino superior no Brasil colonial, sua expulsão acarretou o fechamento de muitas dessas instituições, levando a uma diminuição da qualidade e do acesso à educação.
  • Descontinuidade nas missões e na conversão de indígenas: a expulsão dos jesuítas interrompeu muitas das missões e do trabalho de conversão que estavam realizando entre as populações indígenas.
  • Modernização e influência iluminista: a expulsão dos jesuítas foi parte de um esforço mais amplo de modernização e secularização promovido pelo governo do Marquês de Pombal, que estava influenciado pelo Iluminismo. Isso teve um impacto duradouro na evolução da sociedade e da cultura brasileiras.
  • Reconfiguração das ordens religiosas: com a expulsão dos jesuítas, outras ordens religiosas assumiram algumas de suas funções, incluindo os franciscanos, os carmelitas e os beneditinos. Isso levou a mudanças na configuração religiosa do Brasil Colonial.
  • Retorno dos jesuítas (século XIX): a Companhia de Jesus foi restaurada em Portugal em 1829 e retornou ao Brasil no século XIX. No entanto, seu papel e influência nunca mais seriam tão preeminentes como no período anterior à expulsão.

Leia também: Brasil Colônia — os principais fatos que marcam o período colonial brasileiro

Exercícios resolvidos sobre a Companhia de Jesus

1. Durante o período colonial no Brasil, a Companhia de Jesus desempenhou um papel significativo em várias áreas. Qual foi uma das principais razões para a expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759?

a) Falta de missionários disponíveis.

b) Conflitos religiosos com povos indígenas.

c) A ascensão do movimento protestante no Brasil.

d) Interesses econômicos e disputas com autoridades coloniais.

e) A Companhia de Jesus pediu para ser retirada do Brasil.

Resposta: d)

A principal razão para a expulsão dos jesuítas do Brasil colonial foi a busca por recursos econômicos e o conflito de interesses com as autoridades coloniais, especialmente em relação à riqueza e às propriedades da ordem.

2. A expulsão dos jesuítas do Brasil Colonial teve várias consequências significativas. Qual das seguintes afirmações é uma consequência direta dessa expulsão?

a) A melhoria da qualidade da educação nas colônias.

b) A conversão bem-sucedida de todas as populações indígenas ao catolicismo.

c) O fortalecimento do poder e da influência dos jesuítas no Brasil.

d) A preservação das línguas indígenas e das culturas locais.

e) O aumento da influência da Companhia de Jesus na política colonial.

Resposta: d)

A expulsão dos jesuítas do Brasil Colonial resultou na interrupção de muitas das atividades missionárias e culturais que estavam sendo realizadas pelos jesuítas, contribuindo para a preservação das línguas indígenas e das culturas locais.

Créditos da imagem

[1] Iphan / Wikimedia Commons

Fontes:

DALCIM, Ignácio. Breve história das reduções jesuítico-guaranis. São Paulo: Loyola, 2011.

O’MALLEY, John. Uma história dos jesuítas: De Inácio de Loyola a nossos dias. São Paulo: Loyola, 2017

Publicado por Tiago Soares Campos
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