Fenícios

Os fenícios foram um povo semita que habitou a região de Canaã e do Mar Mediterrâneo. Eles eram conhecidos por dominar a navegação.
Os fenícios foram um povo conhecido por terem dominado a navegação.

Os fenícios foram um povo semita com raízes em Canaã que habitou uma estreita faixa de terra ao longo da costa sírio-libanesa, entre as atuais regiões do Líbano, Síria e norte de Israel e o Mar Mediterrâneo. Eram conhecidos por seu próspero comércio marítimo, sociedade de cidades-estados autônomas, religião politeísta e influência cultural por meio do alfabeto.

Sua influência estendeu-se por todo o Mediterrâneo, facilitando o comércio e a interação cultural entre civilizações. Tiveram relações turbulentas com os gregos, por disputas pelas áreas colonizadas, e romanos, durante as Guerras Púnicas. A queda de sua civilização relacionou-se a fatores como as Guerras Púnicas, pressões externas e disputas internas.

Leia também: Acádios — um dos povos de origem semita que se estabeleceram na região da Mesopotâmia

Resumo sobre os fenícios

  • Os fenícios foram um povo semita que habitou a região de Canaã e do Mar Mediterrâneo, caracterizando-se como um grupo oriental com ancestralidade comum aos árabes e hebreus.
  • Os povos fenícios ocupavam uma estreita faixa de terra ao longo da costa sírio-libanesa, situando-se entre as montanhas dos atuais territórios do Líbano, Síria e norte de Israel e o Mar Mediterrâneo.
  • Eram conhecidos por terem um próspero comércio marítimo, uma sociedade constituída por cidades-estados autônomas, uma religião politeísta e pela influência cultural por meio do alfabeto fenício.
  • Sua influência cultural e econômica estendeu-se por todo o Mediterrâneo, facilitando significativamente o comércio e a interação cultural entre diferentes civilizações na região.
  • A relação entre fenícios e gregos foi caracterizada por uma competição ativa na colonização do Mediterrâneo, com ambos os povos buscando expandir seus territórios.
  • A relação dos fenícios com os romanos, por outro lado, envolveu eventos notáveis, como as Guerras Púnicas, que tiveram um impacto duradouro na região do Mediterrâneo, especialmente na ascensão de Roma como uma potência regional.
  • A queda da civilização fenícia pode ser atribuída a fatores como as Guerras Púnicas, pressões externas e disputas internas.
  • O legado fenício, por sua vez, engloba contribuições significativas, como a disseminação do alfabeto, avanços na navegação, no comércio e a influência cultural, que moldaram a civilização ocidental.
  • Curiosidades sobre os fenícios incluem suas contribuições pioneiras na produção de vidro, suas incursões na exploração do Oceano Atlântico e a influência marcante que exerceram na arte grega.

Qual é a origem dos fenícios?

Os fenícios foram um povo de origem semita que compartilhava ancestrais comuns com os árabes e os hebreus. Eles se estabeleceram na região costeira da antiga Canaã, abrangendo o que hoje é o Líbano, Síria e norte de Israel, por volta de 2300 a.C.

A civilização fenícia se destacou por sua influência no comércio marítimo, pela expansão colonial e pelas técnicas de escrita alfabética. Os gregos deram a eles o nome fenícios, que significa “tinta púrpura”, uma referência à tinturaria que desenvolveram.

Localização dos povos fenícios

O povo fenício se organizou politicamente em cidades-estados autônomas, não constituindo, portanto, um Estado unificado. As cidades-estados fenícias estavam localizadas ao longo da costa sírio-libanesa, abrangendo a região que hoje corresponde ao Líbano, Síria e norte de Israel.

Algumas das principais cidades fenícias foram Sídon, Tiro, Biblos e Arwad. Cada uma teve seu próprio governo e autonomia política, mas compartilharam elementos culturais, econômicos e linguísticos, como a língua, a arquitetura, o comércio marítimo e a religião. Esses fatores culturais e econômicos unificaram as cidades fenícias, mesmo que elas não fossem um Estado unificado centralizado.

Mapa mostrando a Fenícia, suas principais cidades e suas rotas comerciais.[1]

Características dos povos fenícios

→ Economia dos povos fenícios

A economia dos fenícios foi caracterizada por ser altamente voltada para o comércio marítimo e pela exploração de recursos naturais em suas colônias. Pode-se explicar suas características pelos seguintes itens:

  • Comércio marítimo: os fenícios foram renomados comerciantes marítimos e estabeleceram rotas comerciais que se estenderam por todo o Mediterrâneo antigo. Eles mantiveram relações comerciais com várias regiões, incluindo a Mesopotâmia, o Egito e áreas ocidentais, via Mar Mediterrâneo.
    • Produtos comercializados: os fenícios comercializaram uma variedade de produtos, incluindo madeira, escravos, vinho, tintura púrpura (extraída de moluscos) e vidro. Esses produtos eram vendidos para diferentes regiões, como os gregos e egípcios.
  • Expansão colonial: com o desenvolvimento do comércio marítimo, os fenícios expandiram sua base geográfica, fundando colônias, que serviram como entrepostos comerciais e apoio para os navegantes. Chipre foi uma das primeiras colônias fenícias, e a expansão continuou ao longo do Mediterrâneo.
  • Metalurgia: os fenícios também se envolveram na metalurgia, explorando recursos naturais em diferentes áreas. Eles obtiveram prata na Península Ibérica (atual Espanha e Portugal), estanho na Grã-Bretanha e cobre no Chipre. Esses metais foram utilizados na produção de bronze, um metal de extrema importância na época.

Portanto, a economia fenícia foi baseada principalmente no comércio marítimo, na exploração de recursos naturais e na produção de bens comerciáveis, o que os tornou uma das civilizações mais influentes na Antiguidade em termos de comércio e tecnologia náutica.

→ Política dos povos fenícios

A política dos fenícios foi caracterizada pela organização em cidades-estados autônomas. Suas principais características foram:

  • Cidades-estados autônomas: os fenícios não formaram um Estado unificado. Em vez disso, eles se organizaram em cidades-estados independentes. Algumas das principais delas foram Sídon, Tiro, Biblos e Arwad. Cada uma teve seu próprio governo e autoridade política.
  • Rede de cidades-estados unidas por elementos comuns: embora fossem politicamente autônomas, as cidades-estados fenícias compartilharam elementos culturais, econômicos e linguísticos. Isso incluía a língua, a arquitetura, as redes comerciais e a religião. Esses laços culturais e econômicos unificaram as cidades fenícias, apesar de sua descentralização política.
  • Sistema de talassocracia: à medida que os fenícios expandiram suas atividades comerciais pelo Mediterrâneo, eles estabeleceram uma rede de cidades-estados ao longo da costa, formando uma talassocracia, termo grego que significa “domínio que vem dos mares”. Essa talassocracia foi uma união comercial e política que se baseou no domínio marítimo dos fenícios.

→ Religião dos povos fenícios

Estátua de Baal, um dos deuses cultuados pelos fenícios.[2]

A religião dos fenícios foi predominantemente politeísta e fez parte da religião canaanita, compartilhada por outros povos da região de Canaã. Dentre suas principais características, pode-se destacar:

  • Divindades canaanitas: a religião fenícia incluiu divindades compartilhadas com outros povos da região de Canaã, como:
    • El: o deus supremo da religião fenícia.
    • Baal: um poderoso deus associado à tempestade e considerado filho de El.
    • Melqart: um deus cujo nome significa “rei da cidade”.
    • Adonis: um deus cujo nome significa “senhor”.
  • Incorporação de divindades regionais: ao longo dos séculos, a religião fenícia incorporou divindades de regiões vizinhas, como Amon, Osíris e Ísis, evidenciando influências culturais e religiosas de áreas próximas.
  • Ofertas aos deuses: os fenícios construíam oferendas aos deuses na forma de vasos de cerâmica. Muitos desses vasos foram recuperados em escavações arqueológicas no Mediterrâneo.

→ Cultura dos povos fenícios

Bandeja fenícia representando uma cena de caça.[3]

A cultura dos fenícios foi rica e influente, caracterizada por vários elementos distintivos, dentre os quais pode-se destacar:

  • Língua e escrita alfabética: os fenícios foram pioneiros na utilização de um sistema de escrita alfabética. Seu alfabeto, que consistiu principalmente em consoantes, foi um dos maiores legados culturais deixados por esse povo. Esse sistema foi disseminado por outras culturas, incluindo os gregos, etruscos e romanos, e é considerado o ancestral de muitos alfabetos modernos.
  • Expansão colonial: os fenícios expandiram suas atividades comerciais por meio da fundação de colônias ao longo do Mediterrâneo. Essas colônias serviram como entrepostos comerciais e pontos de apoio para seus navegantes. Essa expansão incluiu áreas como Chipre e outras regiões do Mediterrâneo central.
  • Inovação tecnológica: os fenícios ficaram conhecidos por suas inovações tecnológicas, especialmente na navegação. Eles desenvolveram embarcações comerciais com sistemas de remos duplos, o que proporcionou maior mobilidade e velocidade. Além disso, utilizaram matemática e astronomia para orientar a navegação, antes mesmo da invenção da bússola.
  • Cultura material: os fenícios desenvolveram uma cultura material distintiva, incluindo a produção de objetos de arte, cerâmica e bens comerciais altamente valorizados em todo o Mediterrâneo antigo. Suas contribuições culturais incluíram a fabricação de tintura púrpura com base em moluscos e a metalurgia para a produção de bronze.

→ Sociedade dos povos fenícios

A sociedade fenícia foi o reflexo da organização de seu povo: múltipla e plural. Dentre suas principais características, pode-se destacar:

  • Organização em cidades-estados autônomas: a sociedade fenícia esteve organizada em uma série de cidades-estados autônomas. Cada cidade, como Sídon, Tiro, Biblos e Arwad, foi politicamente independente. No entanto, elas compartilharam elementos culturais, econômicos e linguísticos em comum com as demais cidades fenícias.
  • Economia e comércio centrais: a economia desempenhou um papel central na sociedade fenícia. Os fenícios foram renomados comerciantes marítimos e estabeleceram uma vasta rede de comércio ao longo do Mediterrâneo. Essa atividade comercial influenciou significativamente a vida cotidiana e a estrutura social fenícia.
  • Sociedade urbana: as cidades fenícias desenvolveram uma característica própria, em que os centros urbanos tiveram uma importância muito maior do que as áreas rurais. Isso se deveu em grande parte à natureza do comércio fenício, que se concentrou em produtos importados de outras regiões em vez de produção local. As cidades foram o epicentro da vida social e econômica fenícia.
  • Papel dos sacerdotes: os sacerdotes e sacerdotisas desempenharam um papel fundamental na condução das práticas religiosas e na administração dos templos, centrais na vida fenícia.

Veja também: Egito Antigo — uma das civilizações mais antigas e importantes do mundo

Influência dos fenícios na região do Mediterrâneo

Os fenícios tiveram uma influência significativa na região do Mediterrâneo em várias áreas:

  • Desenvolvimento do alfabeto: seu alfabeto, que consistia principalmente em consoantes, tornou-se um marco na história da escrita. Foi amplamente adotado por outras culturas, incluindo gregos, etruscos e romanos, e é considerado o ancestral de muitos sistemas de escrita modernos. Isso teve um impacto profundo na disseminação da literacia e na comunicação escrita.
  • Comércio e integração regional: os fenícios foram comerciantes habilidosos e estabeleceram uma vasta rede de comércio no Mediterrâneo antigo. Suas atividades comerciais conectaram várias regiões que antes estavam isoladas, incluindo a Mesopotâmia, o Egito, o sul da Europa e o norte da África. Isso promoveu a troca de produtos, conhecimento e cultura entre diferentes civilizações.
  • Colonização marítima: os fenícios expandiram sua influência por meio da fundação de colônias ao longo do Mediterrâneo. Essas colônias serviram como entrepostos comerciais e pontos de apoio para seus navegantes. A colonização fenícia contribuiu para a disseminação de sua cultura e influência em toda a região, bem como para o desenvolvimento de rotas comerciais cruciais.
  • Inovações tecnológicas: os fenícios ficaram conhecidos por suas inovações tecnológicas na navegação. Eles desenvolveram embarcações avançadas, incluindo aquelas com sistema de remos duplos, o que aumentou a mobilidade e a velocidade de suas frotas. Além disso, eles utilizaram técnicas matemáticas e astronômicas para a navegação, o que contribuiu para o conhecimento marítimo da época.
  • Cultura e religião: os fenícios também disseminaram elementos culturais e religiosos por meio do comércio e contatos culturais. A religião fenícia, por exemplo, compartilhou semelhanças com a religião canaanita e incorporou divindades de outras regiões, como Amon, Osíris e Ísis. Sua influência cultural contribuiu para a diversidade e o sincretismo religioso na região.

Relação dos fenícios com os gregos

A relação dos fenícios com os gregos foi de concorrência e competição, especialmente no contexto da expansão colonial. Ambos os povos estiveram envolvidos na fundação de colônias ao longo do mediterrâneo, e, em algumas regiões, disputaram territórios coloniais.

Os fenícios estabeleceram suas colônias no mediterrâneo central, tanto na direção do Mar Egeu (ao norte) quanto na direção da África (ao sul); os gregos também ocuparam áreas do Mar Egeu (sobretudo as colônias de Atenas), além da região norte do Mediterrâneo (como a atual Itália) e a Anatólia (atualmente, o litoral da Turquia). Essa competição resultou em um equilíbrio, no qual as colônias fenícias ocuparam uma parte significativa do Mediterrâneo, contribuindo para o desenvolvimento das rotas comerciais na região.

Relação dos fenícios com os romanos

A relação entre os fenícios e os romanos foi marcada por eventos cruciais na história do Mediterrâneo. Cartago, uma cidade fenícia situada na costa norte-africana, se tornou um poderoso império marítimo e rival de Roma. Isso levou às famosas Guerras Púnicas (264 a.C.-146 a.C.), uma série de conflitos entre Roma e Cartago pelo controle do Mediterrâneo ocidental. Os fenícios de Cartago, conhecidos como “púnicos” pelos romanos, enfrentaram Roma em três Guerras Púnicas.

A Primeira Guerra Púnica (264 a.C.-241 a.C.) foi principalmente uma disputa territorial e naval entre as duas potências, com Roma emergindo como vencedora. A Segunda Guerra Púnica (218 a.C.-201 a.C.) ficou mais famosa devido às campanhas de Aníbal, líder cartaginês, na Península Itálica. Roma, eventualmente, prevaleceu e impôs condições severas a Cartago. A Terceira Guerra Púnica (149 a.C.-146 a.C.) resultou na destruição de Cartago e na anexação de seu território pelos romanos.

Queda da civilização fenícia

A queda da civilização fenícia pode ser atribuída a vários fatores históricos. Um dos principais eventos que contribuíram para o declínio dos fenícios foram as Guerras Púnicas, travadas entre Roma e Cartago, entre 264 a.C. e 146 a.C. As Guerras Púnicas enfraqueceram enormemente a influência fenícia na região do Mediterrâneo, culminando na destruição de Cartago pelos romanos.

Além disso, a conquista de várias colônias fenícias pelos gregos também desempenhou um papel no declínio. Outros fatores incluíram pressões de povos invasores, como os assírios e os babilônios, e mudanças nas rotas comerciais que diminuíram a importância estratégica das cidades-estados fenícias. Somando-se a isso, o enfraquecimento interno decorrente de conflitos internos e rivalidades entre as próprias cidades-estados fenícias também contribuiu para a queda gradual dessa civilização, potência comercial e cultural no Mediterrâneo antigo.

Legado dos fenícios

Inscrições fenícias do século IV a.C.[4]

O legado dos fenícios para a civilização ocidental pode ser identificado em vários aspectos, tais como:

  • Sistema de escrita alfabética: os fenícios desenvolveram um sistema de escrita alfabética que consistiu principalmente em consoantes e serviu como base para muitos sistemas de escrita subsequentes, incluindo o grego, o etrusco e o romano.
  • Comércio: os fenícios foram renomados comerciantes marítimos e estabeleceram uma vasta rede de comércio no Mediterrâneo antigo. Isso contribuiu para o desenvolvimento do comércio marítimo na região e facilitou a circulação de bens e ideias entre diferentes civilizações. Seu legado comercial influenciou a economia e a conectividade da civilização ocidental.
  • Inovações tecnológicas na navegação: os fenícios foram pioneiros em inovações tecnológicas na navegação, incluindo o uso de embarcações com sistema de remos duplos. Essas inovações tornaram a navegação marítima mais eficiente e rápida, contribuindo para a exploração e o comércio no Mediterrâneo e influenciando futuros desenvolvimentos náuticos na civilização ocidental.
  • Difusão cultural: por meio do comércio e dos contatos culturais, os fenícios contribuíram para a difusão de elementos culturais, religiosos e linguísticos em toda a região do Mediterrâneo. Isso enriqueceu a diversidade cultural da civilização ocidental e promoveu a troca de conhecimento.
  • Herança religiosa: os fenícios praticavam uma religião politeísta, compartilhando semelhanças com a religião canaanita e incorporando divindades de outras regiões.

Acesse também: Helenismo — período da história da Grécia Antiga que se caracterizou pela difusão da cultura grega pelo Oriente

Curiosidades sobre os fenícios

  • Desenvolvimento do vidro: além de suas habilidades em comércio e navegação, os fenícios desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento da produção de vidro. Eles aprimoraram as técnicas de fabricação de vidro, tornando-o mais acessível e amplamente disponível. Isso teve um impacto duradouro na produção de objetos de vidro e na indústria de vidro da Antiguidade.
  • Exploração do Oceano Atlântico: embora o foco principal dos fenícios fosse o Mar Mediterrâneo, evidências sugerem que eles podem ter realizado explorações no Oceano Atlântico. Alguns estudiosos acreditam que os fenícios podem ter alcançado as Ilhas Canárias e até mesmo partes da costa atlântica da África, contribuindo para o conhecimento geográfico da época.
  • Influência na arte e na arquitetura gregas: a influência fenícia na Grécia Antiga não se limitou apenas ao comércio. Elementos de arte e arquitetura fenícias, como padrões decorativos e colunas, tiveram um impacto visível na arte grega. Essa influência pode ser vista em templos e edifícios gregos, destacando a contribuição cultural dos fenícios para a civilização grega.

Exercícios resolvidos sobre os fenícios

Questão 1

Os fenícios, antigo povo que desempenhou um papel fundamental na história, tinham sua origem associada a uma região específica. De acordo com os conhecimentos históricos, qual é a origem dos fenícios?

A) Egito, terra dos faraós.

B) Grécia, berço da civilização helênica.

C) Mesopotâmia, terra das civilizações antigas.

D) Canaã, abrangendo partes do Líbano, Síria e norte de Israel.

E) Roma, cidade-estado italiana.

Resolução:

Alternativa D

Os fenícios tiveram sua origem na região de Canaã, situada entre as atuais regiões do Líbano, Síria e norte de Israel, desempenhando um papel crucial na história do Mediterrâneo.

Questão 2

A civilização fenícia deixou um legado notável para a civilização ocidental. Qual foi uma das principais contribuições dos fenícios?

A) Desenvolvimento da filosofia, influenciando pensadores gregos.

B) Invenção da roda, facilitando o transporte terrestre.

C) Criação de um sistema alfabético que serviu como base para sistemas de escrita posteriores.

D) Construção de pirâmides imponentes no Egito.

E) Domínio avançado da metalurgia.

Resolução:

Alternativa C

Uma das principais contribuições dos fenícios foi a criação de um sistema alfabético que influenciou sistemas de escrita posteriores, moldando a comunicação escrita na civilização ocidental.

Créditos de imagem

[1]historicair / Bourrichon / Wikimedia Commons (Imagem editada: Acento colocado na palavra “Sicília” e alterado na palavra “Mediterrâneo”.)

[2]Wikimedia Commons (reprodução)

[3]Museu de Arte Walters / Wikimedia Commons (reprodução)

[4]RomanDeckert / Wikimedia Commons (reprodução)

Fontes

GUARINELO, Norberto. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2014

CRUZ, José Luís. Breve Historia de Los Fenicios. Espanha: Ediciones Nowtilus, 2017

Publicado por Tiago Soares Campos

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