Monóxido de carbono

O monóxido de carbono é um gás poluente tóxico, emitido pela combustão incompleta de combustíveis que possuem carbono em sua composição. Em caso de inalação, o monóxido pode causar intoxicação por asfixia química em pouco tempo de exposição.

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Usos

O monóxido de carbono é utilizado nas indústrias como agente redutor na produção de metais, como ferro e níquel, com base em seus respectivos minérios. Ele retira o oxigênio contido nos minérios na forma de O2, isolando, assim, os metais em questão. Além disso, o monóxido de carbono também é utilizado na produção de alguns materiais orgânicos, como plásticos, ácido acético, ácido fórmico, entre outros.

A queima de combustíveis fósseis é uma das principais fontes de emissão de monóxido de carbono.

Características

O monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro, com densidade 1,2504 Kg/m3, portanto, menos denso que o ar atmosférico. Sua fórmula molecular é CO e possui massa molar igual a 28 g/mol.  Possui temperatura de fusão igual a -205,07 °C e temperatura de ebulição igual a -191,55 °C.

Fontes emissoras

A principal fonte de emissão do monóxido de carbono é a queima incompleta de combustíveis derivados de petróleo, como a gasolina e o diesel, ou seja, substâncias ricas em carbono.

A queima incompleta acontece quando temos pouco oxigênio disponível para que ocorra a reação de combustão, fazendo com que se formem, além do dióxido de carbono, o monóxido de carbono e até o carbono sólido, que percebemos na fuligem.

A fumaça preta (fuligem) emitida pelos escapamentos de carros é um indício de combustão incompleta.

Além dos automóveis e indústrias, o monóxido de carbono pode ser emitido por fornos a lenha, fornalhas, equipamentos de aquecimento de ambientes à base de gás ou querosene, entre outros. Nos últimos casos, o monóxido torna-se ainda mais perigoso por tratar-se de ambientes fechados e sem ventilação, que impedem a dispersão dos gases em caso de vazamentos.

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Perigos da intoxicação com monóxido de carbono

O monóxido de carbono é um gás extremamente tóxico, sendo classificado como um asfixiante químico. Tanto pessoas quanto animais estão sujeitas a envenenamento por esse gás.

Após a inalação e difusão pela corrente sanguínea, ocorre uma interação entre o monóxido de carbono e a hemoglobina contida no sangue (responsável pelo transporte de gás oxigênio, O2, pelo corpo), formando a carboxi-hemoglobina. É importe ressaltar que o monóxido de carbono possui uma afinidade com a hemoglobina de 200 a 300 vezes maior do que o oxigênio, o que provoca uma diminuição na quantidade de O2 distribuída pelos tecidos, causando asfixia.

Em baixas concentrações, em torno de 50 ppm, o monóxido pode causar dores de cabeça leves, náuseas e sintomas de envenenamentos moderados. Ao elevar essa concentração para 400 ppm, a inalação de monóxido de carbono pode causar fraqueza, tontura, fortes dores de cabeça e vômito.

Acima dessa quantidade, a intoxicação pode levar a sintomas mais graves, como convulsões, alteração do ritmo cardíaco, dificuldades na respiração, intoxicação do sistema nervoso central e, em casos mais severos, pode ocasionar a morte.

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Como evitar a intoxicação

A intoxicação por monóxido de carbono pode ser evitada por meios de prevenção contra possíveis vazamentos desse gás. Tais meios vão desde a manutenção regular de equipamentos com possível emissão de monóxido de carbono até a substituição desses por outros que não ofereçam tais riscos.  Também é possível realizar a instalação de detectores de CO em ambientes fechados.

Publicado por Victor Ricardo Ferreira
Química
Esterificação ou reação de esterificação
As reações de esterificação são processos químicos que ocorrem entre um ácido e um álcool, nos quais o ácido doa sua hidroxila e o álcool doa um hidrogênio, resultando na formação de éster e água, daí o nome desse tipo de reação.
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