Sapoti

O sapoti é o fruto do sapotizeiro (Manilkara zapota L.), uma planta nativa do sul do México e da América Central. Muito apreciado in natura, esse fruto é cultivado em várias partes do Brasil, desde o sul do estado de São Paulo até a região amazônica. O sapoti apresenta casca com coloração marrom, e sua polpa pode variar do amarelado até o marrom, quando o fruto está maduro. É muito perecível em condições naturais, o que torna a conservação após sua coleta um desafio.

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O sapotizeiro

O sapotizeiro é uma planta da família Sapotaceae que tem como fruto o sapoti. É uma árvore com folhas verdes e brilhantes e de copa frondosa que pode apresentar formato arredondado, piramidal ou irregular. A planta pode atingir 15 metros de altura e possui vários galhos resistentes, os quais são difíceis de ser quebrados.

A planta produz látex, e seu tronco é curto, com coloração que varia de cinza-claro à marrom-escuro. A inflorescência é fasciculada, apresentando flores pequenas de coloração branca, levemente rosada ou em tom de creme. A polinização é, principalmente, entomófila, ou seja, realizada por insetos. O fruto (sapoti) é uma baga, e sua dispersão é feita por animais como aves e morcegos.

Na medicina popular, o sapotizeiro é utilizado no tratamento de diferentes problemas de saúde. As folhas, por exemplo, são usadas para tratamento de resfriados, diarreia e tosse. As sementes, por sua vez, são esmagadas e usadas no controle da febre e de forma diurética, e a casca do tronco da planta é usada para fabricar-se um chá que auxilia no controle de febre, verminoses e diarreia.

O sapotizeiro não é uma planta nativa do Brasil, mas é amplamente cultivada aqui.

Essa planta é nativa do sul do México e da América Central. De acordo com a Embrapa, a planta espalhou-se por toda a América tropical, Caribe e América do Sul e nas partes mais quentes da Flórida, Estados Unidos, principalmente na região de Key West e nas proximidades de Miami. A planta pode ser encontrada, ainda, na Ásia e Oceania.

É amplamente cultivada no Brasil, sendo seu desenvolvimento favorecido por altas temperaturas e umidade. A planta desenvolve-se em diferentes tipos de solo, mas cresce, preferencialmente, em solos ricos em matéria orgânica, bem drenados e aerados.

O cultivo do sapotizeiro apresenta como principal objetivo a produção de fruto, entretanto o látex dessa planta também apresenta importância econômica, sendo utilizado, na primeira metade do século XX, como matéria-prima para a fabricação de goma de mascar no México e América Central.

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O sapoti

O sapoti é um fruto de formato ovalado com casca fina de coloração marrom. Na superfície do fruto, percebe-se a presença de um pó que se desprende ao ser tocado. A polpa do fruto apresenta cor esbranquiçada quando ele está imaturo, com ela mudando à medida que ele amadurece, passando a apresentar coloração amarelada, castanho-avermelhada ou marrom. Possui sabor adocicado e levemente adstringente.

No que diz respeito a suas propriedades nutricionais, o sapoti destaca-se por apresentar vitaminas A, B1, B2, B5 e C. Além disso, possui sais minerais como cálcio, fósforo e ferro. Cada 100 gramas da fruta possui 96 calorias.

O sapoti é um fruto ingerido (normalmente) in natura e que apresenta várias vitaminas e sais minerais.

O sapoti é um fruto consumido, geralmente, in natura, porém pode ser utilizado na fabricação de doces, geleias, sorvetes e compotas. Esse fruto amadurece rapidamente sob condições naturais, portanto, para garantir-se a comercialização, é necessário que os produtores desenvolvam técnicas para retardar a maturação. Duas das técnicas são o controle da atmosfera com a remoção do etileno (hormônio vegetal gasoso que atua no amadurecimento dos frutos) e o aumento da concentração de gás carbônico.

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Sapota e sapoti

Sapoti e sapota são dois nomes utilizados para diferenciar os frutos do sapotizeiro. Sapota é o nome dado ao fruto arredondado e maior que o sapoti. O sapoti, por sua vez, apresenta formato ovalado e é mais leve que a sapota. Vale salientar que essas diferenças entre os frutos não são caracterizadas como variedades botânicas.

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
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