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Gaivota

A gaivota é uma ave marinha pertencente à família Laridae. Essa ave se desenvolve bem em ambientes modificados pelo homem, o que tem causado transtornos e prejuízos.
As gaivotas são aves marinhas que podem ser observadas em regiões costeiras.
As gaivotas são aves marinhas que podem ser observadas em regiões costeiras.

Gaivota é o nome popular dado a diferentes espécies de aves marinhas pertencentes à família Laridae. Essas aves são classificadas como aves marinhas costeiras, sendo observadas até os limites da plataforma continental. Possuem asas grandes, cauda curta e pés com membranas entre os dedos. São animais de hábitos onívoros que se alimentam de uma grande variedade de presas.

Apesar disso, peixes são alguns dos principais componentes da dieta dessas aves. Frequentemente, as gaivotas são observadas acompanhando barcos pesqueiros de modo a conseguir o que é rejeitado pelos pescadores. Atualmente, a população de gaivotas tem aumentado consideravelmente em várias áreas do planeta, o que tem gerado alguns problemas.

Leia também: Por que nem toda ave é um pássaro?

Resumo sobre a gaivota

  • Gaivotas são aves marinhas da família Laridae.

  • Raramente se aventuram em mar aberto, por serem aves costeiras.

  • Possuem asas compridas, bico forte e pés com membranas.

  • São animais onívoros, que podem capturar suas próprias presas, roubar alimento de outras aves e até mesmo se alimentar de carniça e lixo.

  • São consideradas oportunistas e generalistas em seus hábitos alimentares.

  • O aumento do número de gaivotas afeta negativamente outras espécies costeiras e causa transtornos e prejuízos aos seres humanos.

  • O gaivotão é a ave marinha mais conhecida da costa do nosso país.

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Aspectos gerais da gaivota

  • É uma ave pertencente à família Laridae, a qual inclui, além de gaivotas, animais conhecidos como trinta-réis.

  • Possui asas compridas e estreitas, cauda curta, pés com membranas entre os dedos e um bico forte.

  • Apresenta poucas diferenças entre machos e fêmeas, sendo difícil diferenciá-los.

  • Existe grande diferença entre jovens e adultos, uma vez que as penas mudam ao longo dos anos.

  • A plumagem definitiva é observada após quatro a cinco anos em espécies de maior porte e após um a dois anos em espécies de menor porte.

  • É uma ave marinha costeira, ou seja, depende do ambiente marinho para a sua sobrevivência e consegue seu alimento e se reproduz dentro dos limites da plataforma continental e adjacências.

Veja também: Arara — grande ave que faz parte da família Psittacidae

Hábitos alimentares da gaivota

Gaivotas são animais onívoros, uma vez que consomem alimentos de origem animal e de origem vegetal. Peixes e invertebrados marinhos são alguns dos animais que frequentemente fazem parte da dieta dessas aves. Elas podem capturar seu próprio alimento ou roubá-lo de outras aves marinhas.

Esse comportamento de capturar uma presa de outro animal é denominado de cleptoparasitismo. Além disso, um fato curioso é que gaivotas podem se alimentar de animais mortos e lixo, sendo muitas vezes observadas revirando lixeiras em regiões costeiras. São considerados animais generalistas e oportunistas.

Gaivotão: a maior e mais frequente espécie de gaivota do Brasil

O gaivotão (Larus dominicanus) destaca-se como o larídeo mais comum da costa brasileira e é também a maior gaivota do Brasil. A espécie apresenta massa de aproximadamente 1 kg e pode atingir aproximadamente 58 cm.

O jovem apresenta uma plumagem que o diferencia do adulto, sendo as penas de adulto adquiridas com cerca de quatro anos de idade, quando o animal atinge a maturidade sexual. O gaivotão jovem apresenta plumagem bege acinzentada, com pintas marrons e cauda preta.

O bico do animal nessa fase é negro. O adulto apresenta o dorso e as partes superiores das asas pretas e a cabeça e partes inferiores brancas. O bico do gaivotão adulto é amarelo e possui uma mancha vermelha.

O gaivotão é uma espécie onívora, oportunista e generalista. Pode explorar diferentes fontes de alimento e consumir diversas presas. Sua dieta apresenta como componentes principais peixes e invertebrados, tais como moluscos, os quais ele pode predar ativamente.

Além disso, os gaivotões são observados revirando lixo, alimentando-se de animais mortos na praia e acompanhando barcos de pesca, onde conseguem se alimentar do material que é descartado.

O gaivotão nidifica no inverno e, geralmente, são botados três ovos. Os ovos são colocados em ninhos que são fabricados comumente com gramíneas e construídos no solo, entre a vegetação e rochedos. Esse animal defende bravamente seu ninho, atacando todos aqueles que se aproximam do local. Após o nascimento, os filhotes são alimentados pelos seus pais até adquirirem a capacidade de voo.

Saiba mais: Reprodução das aves — anatomia e processo

Qual é o problema do aumento do número de gaivotas?

As gaivotas vivem em regiões costeiras e, frequentemente, interagem com os seres humanos. Atualmente, tem se observado um aumento exacerbado na quantidade de gaivotas em várias regiões do planeta. Esse aumento tem causado transtornos e prejuízos, gerando conflitos entre essas aves e humanos.

Um dos motivos para o aumento do número de gaivotas é a capacidade que essas aves têm de se reproduzirem praticamente durante todo o ano. Além disso, esses animais se desenvolvem bem nos ambientes modificados pelos seres humanos, onde conseguem alimento facilmente e não possuem predadores.

Gaivota sobre o telhado de uma casa.
Gaivotas podem provocar transtornos nas cidades, gerando sujeira e excesso de barulho.

As gaivotas, ao se multiplicarem nas cidades, acabam provocando problemas como excesso de barulho e sujeira gerada por seus excrementos. Elas também podem ser muito agressivas durante a época reprodutiva, atacando qualquer pessoa que tente encostar ou mesmo passar perto de seus ninhos.

Além disso, as gaivotas são capazes de provocar doenças nos seres humanos e em outros animais, uma vez que transportam patógenos, como as bactérias do gênero Escherichia Coli, Proteus e Salmonela. Ecologicamente, o aumento do número de gaivotas é também prejudicial. Um dos problemas está no fato de que as gaivotas podem competir por recursos com outras aves costeiras, o que afeta negativamente essas espécies.

  • Videoaula sobre competição

Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos

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