Umidade do ar
A umidade do ar é um elemento climático que indica a presença de vapor de água na atmosfera. Ela é influenciada principalmente pelas massas de ar úmidas e secas que atuam na atmosfera. A umidade do ar elevada é típica dos climas mais quentes e úmidos, como o tropical. Já a umidade do ar diminuta é caraterística dos climas mais secos, como o semiárido.
A umidade do ar interfere nas características ambientais e nas atividades humanas. Ela é importante para a definição climática das regiões e para o equilíbrio ambiental em zonas naturais. No Brasil, a umidade do ar é bastante variável entre as regiões devido à diversidade climática e geográfica do país.
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Resumo sobre umidade do ar
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A umidade do ar é um elemento climático que indica a presença de vapor de água na atmosfera.
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A presença de vegetação, corpos de água e até mesmo objetos humanos influencia na umidade.
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As massas de ar provocam a alteração da umidade no espaço, influenciando na formação de zonas mais úmidas e/ou mais secas.
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Em zonas de clima mais seco, como nas áridas e semiáridas, predomina a umidade do ar baixa.
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Em zonas de clima mais úmido, como as equatoriais e tropicais, prevalece a umidade do ar elevada.
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A umidade do ar absoluta é aquela que indica a quantidade total de água em estado gasoso presente na atmosfera.
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A umidade do ar provoca efeitos nas dinâmicas ambientais e humanas, como na ocorrência de incêndios e na formação de chuvas.
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A umidade do ar no Brasil é bastante variável em razão da diversidade geográfica do território nacional.
O que é umidade do ar?
A umidade do ar é um indicador da presença de vapor de água na atmosfera. Ela é um elemento climático importante, pois interfere na caracterização climática de uma localidade, especialmente na definição de climas úmidos e secos. A umidade do ar também é chamada de umidade atmosférica.
Fatores que influenciam a umidade do ar
Há diversas variáveis que influenciam na umidade do ar, notadamente ligadas aos aspectos do clima terrestre, com destaque para os fatores e elementos climáticos. Nesse contexto, destaca-se especialmente a influência das massas de ar, pois a atuação desse fator climático é determinante para a caracterização da umidade do ar. As massas de ar mais secas, como as continentais, contribuem para a diminuição da umidade, assim como as massas de ar mais úmidas, como as oceânicas, influenciam na elevação da umidade e na formação de chuvas.
A presença de vegetação, porções de água e até mesmo objetos antrópicos influencia na caracterização da umidade local, considerando que esses elementos têm o potencial de impactar na presença de água na atmosfera. Em zonas com grandes formações vegetal ou de água, por exemplo, a umidade do ar tende a ser maior, em razão da influência desses elementos no fornecimento de água para a atmosfera. No mesmo contexto, zonas muito impactadas pela ação humana, como áreas desmatadas, tendem a apresentar uma umidade do ar mais baixa.
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Umidade do ar alta x umidade do ar baixa
A umidade do ar alta é aquela em que há uma grande disposição de vapor de água em estado gasoso na atmosfera. A umidade do ar elevada é típica de zonas equatoriais e tropicais, com forte presença de fatores como corpos de água e zonas vegetadas, que contribuem para a elevação dos indicadores de presença de água na atmosfera.
Em zonas de clima mais seco, como nas áridas e semiáridas, predomina a chamada umidade do ar baixa. A diminuição da umidade nessas áreas é fruto de eventos climáticos, como massas de ar secas, além de fatores regionais, como os próprios clima e vegetação. A umidade de ar muito baixa resulta em diversos problemas de saúde para a população.
Efeitos da umidade do ar
A umidade do ar provoca efeitos nas dinâmicas ambientais e humanas. Ela interfere, por exemplo, na caracterização climática de uma região, já que climas úmidos apresentam umidade do ar elevada, enquanto climas mais secos a possuem bem baixa.
A umidade do ar também interfere na ocorrência das chuvas, uma vez que, em zonas com alta umidade relativa do ar, como de climas equatoriais e tropicais, as chuvas tendem a ocorrer com maior frequência e volume. Por sua vez, em zonas áridas e semiáridas, de umidade relativa mais baixa, a ocorrência de chuvas é mais escassa. A baixa umidade do ar também resulta na ocorrência de maior volume de incêndios florestais.
Já em relação aos aspectos humanos, a umidade do ar contribui para o aumento de problemas de saúde, como ressecamento e sangramento das mucosas, como nariz e boca; casos de síndromes respiratórias e alérgicas; e irritação dos olhos. Portanto, quando a umidade do ar atinge níveis muito baixos, deve-se evitar exercícios ao ar livre, além de beber muita água, proteger boca, nariz e olhos, e umidificar ambientes fechados.
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Umidade absoluta do ar x umidade relativa do ar
A umidade do ar absoluta é aquela que indica a quantidade total de água em estado gasoso presente na atmosfera. Já a chamada umidade do ar relativa é aquela que mede a quantidade de vapor de água em estado gasoso presente na atmosfera em relação à saturação de vapor disponível no ambiente. Desse modo, quanto mais próximo de 100% de umidade relativa do ar, maior a presença de água em estado gasoso no meio.
Importância da umidade do ar
A umidade do ar é um elemento climático importante para a caracterização do clima de uma localidade. Além disso, os seus indicadores contribuem para a formação de chuvas, a atenuação da amplitude térmica e a manutenção das temperaturas terrestres. A umidade do ar também é importante, especialmente no caso dos indicadores mais elevados, para as atividades ambientais e humanas, além de coibir a ocorrência de incêndios e contribuir para a melhor sensação térmica.
Umidade do ar no Brasil
A umidade do ar no Brasil é bastante variável em razão das dimensões continentais do país e sua diversidade geográfica. Tradicionalmente, a umidade do ar está atrelada aos tipos climáticos de cada região. Nesse sentido, no Brasil predominam, no Norte do país, os elevados níveis de umidade que são típicos do clima equatorial. Já na porção central do país, há o destaque para a variação da umidade do ar ao longo do ano, sendo maior na estação chuvosa e menor na estação seca. Esses aspectos são típicos do clima tropical, amplamente registrado no Brasil.
Em zonas mais áridas, como no interior nordestino, predomina um clima tropical semiárido, ou seja, com menor umidade; enquanto em zonas de elevada altitude, como áreas serranas sudestinas, prevalece um clima tropical de atitude, no qual há maior registro de umidade. Por sua vez, predominam, no Sul do Brasil, níveis estáveis de umidade do ar devido à presença do clima subtropical.
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[1] Trevor Bexon / Shutterstock