Rosane Kaingang

Rosane Kaingang foi uma ativista indígena que atuou defendendo os direitos dos povos indígenas.
Rosane Kaingang foi um importante nome na luta pelos direitos dos povos indígenas.

Rosane Kaingang foi uma mulher indígena que ganhou notoriedade por atuar na defesa dos direitos dos povos indígenas no Brasil. Ela lutava pela demarcação das terras indígenas — um direito assegurado pela Constituição — e pelo acesso dos povos indígenas a saúde e educação. Rosane denunciava com frequência as violências que esses povos sofrem no Brasil.

Sua militância começou em 1992, durante uma conferência ambiental criada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ela participou da fundação do Conselho Nacional de Mulheres Indígenas do Brasil e aderiu-se a outras organizações, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e a Articulação dos Povos Indígenas do Sul.

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Resumo sobre Rosane Kaingang

  • Rosane Kaingang foi uma ativista que atuou no movimento indígena.

  • Ela se tornou ativista a partir da sua participação na ECO-92.

  • Defendia a demarcação das terras indígenas e o acesso dos povos indígenas a educação e saúde.

  • Denunciava as violências que os povos indígenas sofrem no Brasil.

  • Participou de importantes órgãos que atuam na defesa desses povos, como a Funai, a Conami, a Apib e a Arpinsul.

  • Faleceu em 2016, depois de lutar por três anos contra um câncer.

Trajetória de Rosane Kaigang

Rosane Mattos Kaikang foi uma importante ativista dos direitos dos povos indígenas no Brasil. Teve sua trajetória iniciada em 1992, quando participou do ECO-92, um evento ambiental criado pela Organização das Nações Unidas e ocorrido no Rio de Janeiro.

A partir daí, ela dedicou sua vida à luta para defender os povos indígenas no Brasil. Em 1995, ela foi convidada a participar do Encontro Nacional das Mulheres Indígenas. Desse evento nasceu o Conselho Nacional de Mulheres Indígenas do Brasil (Conami).

Rosane Kaingang atuou diretamente no incentivo à participação de mulheres indígenas no movimento indígena. Ela queria que as mulheres se envolvessem diretamente com as questões relacionadas a ele.

Além disso, ela atuou em diferentes organizações ligadas às lutas do movimento indígena, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, a Apib, e a Articulação dos Povos Indígenas do Sul, a Arpinsul. Kaingang fez parte da fundação da primeira e foi membro da segunda durante um período.

Rosane também atuou no Conselho Nacional de Direitos Humanos, investigando violações dos direitos humanos contra os povos indígenas no Brasil, se envolveu com ações realizadas pela ONU e trabalhou alguns anos na Fundação Nacional do Índio (Funai), onde assumiu um importante cargo de chefia entre 2005 e 2007.

A atuação de Rosane Kaingang se deu no sentido de garantir o cumprimento da lei brasileira no que se refere à demarcação de terras indígenas, portanto ela sempre lutou pelo direito dos povos indígenas a terem suas próprias terras. Ademais, ela defendia o acesso desses povos à educação e à Justiça e combatia a violência crescente contra eles no Brasil.

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Origem e falecimento de Rosane Kaingang

A ativista Rosane Kaingang foi originária do Rio Grande do Sul e pertencente aos Kaingang, povo indígena muito tradicional na Região Sul do Brasil, presente nos três estados dessa região, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, e encontrado também no estado de São Paulo. O nome indígena de Rosane era Kokoj, que significa “beija-flor” e foi dado como homenagem à sua bisavó.

Kaingang faleceu em 16 de outubro de 2016, em decorrência de um câncer, contra o qual lutou durante três anos, e seu falecimento foi considerado uma enorme perda para o movimento indígena, dada a importância que a ativista representava. De qualquer forma, seu legado de luta permanece, sendo que, em junho de 2022, ela foi inclusive homenageada pelo Google. Rosane tinha 54 anos quando faleceu.

Publicado por Daniel Neves Silva
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