Nomenclatura dos ésteres

A nomenclatura oficial dos ésteres utiliza como princípios básicos os prefixos do número de carbonos, os infixos sobre os tipos de ligações e os radicais orgânicos.
Bases fundamentais para a nomenclatura dos ésteres

Para realizar a nomenclatura de um éster, além de conhecer a regra oficial, é fundamental que dominemos a sua fórmula estrutural, já que seu nome depende da organização dos átomos. Veja a seguir a fórmula geral de um éster:


Fórmula geral de um éster

O oxigênio que realiza uma ligação simples com o carbono está sempre ligado a um radical, e o carbono que faz a ligação dupla com o outro oxigênio pode estar ligado a um radical ou a um hidrogênio. Com isso, temos que um éster apresenta duas partes:

  • Parte 1 (seta vermelha): ligada ao carbono do grupo funcional (dupla com o oxigênio);

  • Parte 2 (seta azul): ligada diretamente ao oxigênio do grupo funcional.


Estrutura destacando as partes de um éster

Regra de nomenclatura oficial de um éster

Prefixo da parte 1    +    infixo (da parte 1) + oato + nome do radical da parte 2 + a
(referente ao                  (referente ao tipo
  número de                   de ligações entre
  carbonos)                       os carbonos)

Exemplos de aplicação da regra de nomenclatura de um éster

Exemplo 1:

Inicialmente é importante estabelecermos qual é a parte 1 e 2 do éster. Na imagem a seguir, temos setas indicando (a seta azul aponta para a parte 1, e a vermelha, parte 2):

  • Na parte 1:

→ Temos 2 carbonos = prefixo et

→ Somente ligações simples = infixo an

  • Na parte 2:

→ Temos o radical butil

Assim, o nome do éster é:

Etanoato de butila

Exemplo 2:

Inicialmente é importante estabelecermos qual é a parte 1 e 2 do éster. Na imagem a seguir, temos setas indicando (a seta azul aponta para a parte 1, e a vermelha, parte 2):

  • Na parte 1:

→ Temos 5 carbonos = prefixo pent

→ Somente ligações simples = infixo an

  • Na parte 2:

→ Temos o radical isobutil

Assim, o nome do éster é:

Pentanoato de isobutila

Exemplo 3:

Inicialmente é importante estabelecermos qual é a parte 1 e 2 do éster. Na imagem a seguir, temos setas indicando (a seta azul aponta para a parte 1, e a vermelha, parte 2):

  • Na parte 1:

→ Temos 3 carbonos = prefixo prop

→ Somente ligações simples = infixo an

  • Na parte 2:

→ Temos o radical etil

Assim, o nome do éster é:

Propanoato de etila

Exemplo 4:

Inicialmente é importante estabelecermos qual é a parte 1 e 2 do éster. Na imagem a seguir, temos setas indicando (a seta de azul aponta para a parte 1, e a vermelha, parte 2):

  • Na parte 1:

→ Temos 6 carbonos = prefixo hex

→ Somente ligações simples = infixo an

  • Na parte 2:

→ Temos o radical vinil

Assim, o nome do éster é:

Hexanoato de vinila

Publicado por Diogo Lopes Dias

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